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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Aula: Amor à Vida - 28/05/2011

Tema: Amor à vida

28/05/2011

Objetivo Formativo: Conscientizar-se de que as relações sociais propiciam o desenvolvimento das virtudes.

Objetivo Informativo: Identificar comportamentos que impedem a ascensão espiritual.

Incentivação Inicial: Vamos brincar de STOP ?

ð Quem concluir um pensamento, fala STOP !

ð Colocar algumas palavras e pedir para que eles escrevam ou falem uma frase a respeito

AMOR, VIDA, CONSERVAÇÃO, MORTE, PONTE, CUIDADO, SAUDÁVEL, SONO, REJEIÇÃO, MEDO, FÉ

Desenvolvimento: vamos falar sobre AMOR À VIDA ?

ð Distribuir frases sobre o tema e colocar na roda para discutir.

ð Discutir cada frase e solicitar o ponto de vista de cada um para que possamos explorar bem o amor à vida, à Deus, nosso motivo de encarnação. Trazer à pauta o tema dos vícios para esclarecer a importância de ser saudável(física, emocional e espiritualmente), buscar o tema da aula corpo-espírito-perispírito.

1) Há uma beleza infinita na vida que às vezes demoramos a perceber, algo que nos prende ao ato de viver, facilitando a vigência do instinto de conservação.

2) Poderia a morte romper a delicada tecitura do amor que compõe a vida?

3) A forma material morre para renovar a vida, para que a essência espiritual continue a evoluir, crescer, aperfeiçoar-se através das vidas sucessivas.

4) O AMOR é a ponte que liga os mundos material e espiritual.

5) O tempo, hábil conselheiro, traz o esquecimento das dores e cicatriza as feridas abertas pelos sofrimentos mais acerbos. É o amor incentivando a vida.

6) Sentindo-se impossibilitado de auto-realizar-se, o adolescente, que vem de uma infância de desprezo, foge para dentro de si, rebelando-se contra a vida, que é a projeção inconsciente da família desestruturada

7) O tabagismo destruidor, inveterado, responde pelas enfermidades graves do aparelho respiratório, criando dependência irrefreável, transformando-se em estímulo nas mentes juvenis para a usança de tais bengalas psicológicas, que são porta de acesso a outras substâncias químicas mais perturbadoras.

8) Os conflitos, de qualquer natureza, constituem os motivos de apresentação falsa para que o indivíduo se atire ao uso e abuso de substâncias perturbadoras, hoje ampliadas com os barbitúricos, a heroína, a cocaína, o crack e outros opiáceos.

9) Em todo esse conflito e fuga pelas drogas, o amor desempenha papel fundamental, seja no lar, na escola, no grupo social, no trabalho, em toda parte, para evitar ou corrigir o seu uso e o comprometimento negativo.

Conclusão: Eu me amo porque...

Pedir para cada um completar a frase.


Bibliografia:

Amor à Vida

Amílcar Del Chiaro Filho

Há uma beleza infinita na vida que às vezes demoramos a perceber, algo que nos prende ao ato de viver, facilitando a vigência do instinto de conservação.

Não raro, só percebemos isso ao ter a nossa vida ameaçada, ou sofrer a desencarnação de algum ente querido, quando então apegamo-nos ao viver, ou à esperança, do reencontro, mesmo que ela seja tão fina como o fio de uma teia de aranha.

Ao passarmos pela experiência da proximidade da morte valorizamos o conhecimento da Doutrina Espírita, que de forma clara nos mostra a imortalidade racional, objetiva, porém carregada de emoções.

Poderia a morte romper a delicada tecitura do amor que compõe a vida? De forma alguma! Existe algo entre o céu e a Terra que pode romper os liames do amor ou esgarçá-los? — Também não — Por que então existe a morte?

Talvez a maioria das religiões e filosofias não possam responder esta pergunta, mas o Espiritismo pode e responde com muita clareza: a morte existe para a renovação da vida. O que morre é a forma física, o revestimento material, porque o ser espiritual é imortal. A forma material morre para renovar a vida, para que a essência espiritual continue a evoluir, crescer, aperfeiçoar-se através das vidas sucessivas.

Neste mundo relativamente atrasado, ainda muito sensorial, a ausência física do ser amado causa muita dor, pois, não podendo senti-lo, vê-lo, tocá-lo, desesperamo-nos, e o coração fica angustiado pela ausência. Queremos ver a figura amada, ouvir a sua voz, e as lembranças como fotos e filmes, ou mesmo objetos, aumentam a tristeza, e há os que se desesperam. É neste ponto que o Espiritismo enche o nosso coração de consolações e esperanças.

Insistimos na primeira indagação: Poderia a morte romper a tecitura do amor? Afirmamos novamente que não. Mesmo que a vida não fosse imortal o amor sobreviveria. No entanto a vida é permanente e ela só pode ser definida pela palavra amor.

Se existe uma diferença vibratória entre o mundo que vivemos e o dos espíritos, ligando-os, há uma ponte construída com um material que se chama amor. É através desta ponte que os espíritos que se amam transitam, e pela mediunidade se comunicam, quer ostensiva e objetivamente, quer de modo sutil, pelo pensamento ou pelos sonhos.

Ver um berço vazio onde até há pouco tempo havia uma presença querida, é uma experiência muito dolorosa para uma mãe, como também é doloroso entregar de volta as jóias que Deus confiou aos nossos cuidados, mas é confortador saber que a separação não é definitiva, e sim transitória. Por isso insistimos que o Espiritismo é um cântico de amor à Vida.

Talvez o ouvinte possa julgar que estamos divagando. Quem ainda não entregou alguém amado ao mundo espiritual, não pôde sentir ainda a força total desta experiência. Se ela é altamente dolorosa, é ao mesmo tempo rica, permitindo-nos acompanhar pelo coração a entrada do ser amado nesse mundo que não é misterioso, nem escuro, pois o Espiritismo que poetisa a vida, também ilumina a morte.

É muito significativo que há dois mil anos, quando retiraram a pedra que fechava um certo túmulo de um moço carpinteiro, que usava cabelos longos de Nazareno, e que foi crucificado por causa da sua doutrina de amor, igualdade, perdão e bondade, encontraram-no vazio.

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/amilcar/amor-a-vida.html

http://www.youtube.com/watch?v=ei_ltKL-vSw Palestra Alberto Almeida Amor como Fonte de Vida

O AMOR É LEI DA VIDA

Você já se deu conta de que o amor é a lei maior que rege a vida?

Antes de pensar numa resposta negativa, reflita um pouco sobre as seguintes considerações.

Da batalha entre a chuva e o sol surge o arco-íris, exibindo suas múltiplas cores, tornando a paisagem mais bela e mais poética. É o amor sugerindo harmonia.

Sob o rumor da cascata, que jorra violenta sobre as rochas desalinhadas e pontiagudas, as andorinhas fazem seus ninhos e garantem revoadas em todos os verões. É o amor orientando o instinto.

Sob a neve que se estende sobre planícies e montes gelados as sementes dormem, para explodir em flor aos primeiros beijos do sol da primavera. É o amor acordando a vida.

O tempo, hábil conselheiro, traz o esquecimento das dores e cicatriza as feridas abertas pelos sofrimentos mais acerbos. É o amor incentivando a vida.

Quando a doença corrói o corpo físico, causando desconforto e dor, e os órgãos já não têm forças para manter funcionando a máquina de carne, a morte, como hábil cirurgiã, liberta o Espírito do fardo inútil. É o amor renovando a vida.

Junto com a tempestade que rasga os céus com raios e trovões, chega a chuva generosa, fertilizando a terra e garantindo a boa safra. É o amor propiciando a vida.

Sob a pesada pedra, a frágil semente germina e rasteja, contorna obstáculos, até encontrar a luz e florescer, vitoriosa. É o amor orientando a vida.

Os séculos, quais anciães compassivos, se dobram sobre as memórias dos povos vencidos nas guerras promovidas pelo egoísmo, trazendo o bálsamo do esquecimento. É o amor amenizando o ódio.

Na face do solo rachado, crestado pela seca implacável, surge pequeno olho d'água, dando notícias da vida que persiste, submersa, invencível. É o amor alimentando a esperança.

Nos conflitos das guerras sangrentas e cruéis o homem transforma o mundo em que vive, criando tecnologia e fomentando o progresso. É o amor promovendo o esclarecimento.

As marcas profundas esculpidas nas almas pelos holocaustos de toda ordem, forjam pérolas de luz nos corações sensíveis e os eleva acima das misérias humanas. É o amor gerando o entendimento.

Quando um agente externo qualquer penetra o organismo humano, imediatamente um exército de células-soldados entra em combate para eliminar o intruso e garantir a saúde. É o amor defendendo a vida.

O amor age em silêncio, trabalha incansavelmente para garantir a harmonia da vida.

Nada supera a sua potência. Nada supera a sua ação.

O amor é a lei maior da vida, e rege o micro e o macrocosmos, sem alarde, sem exibição.

* * *

Cada planeta que se movimenta no espaço é um orbe em evolução, gravitando na lei de amor.

Cada estrela que brilha no Infinito, é um astro que conquistou a condição de mundo sublime, e está sustentado pela lei de amor...

Cada criança que renasce nos palcos terrenos, traz consigo um plano de felicidade, traçado pelas leis de amor...

O ser humano, que age e interage no meio em que vive, fomentando o progresso, está sob o amparo da lei de amor.

Cada anjo que habita os mundos sublimes é um Espírito de luz que conquistou o mais alto grau na universidade da vida, e hoje nos convida ao amor...

Redação do Momento Espírita Em 14.02.2011.

O adolescente e o problemas das drogas Joanna de Ângelis (espírito)

Entre os impedimentos para a auto-identificação, no período da adolescência, destaca-se a rejeição.

Caracterizado pelo abandono a que se sente relegado o jovem no lar, esse estigma o acompanha na escola, no grupo social, em toda parte, tornando-o tão amargurado quão infeliz.

Sentindo-se impossibilitado de auto-realizar-se, o adolescente, que vem de uma infância de desprezo, foge para dentro de si, rebelando-se contra a vida, que é a projeção inconsciente da família desestruturada, contra todos, o que é uma verdadeira desdita. Daí ao desequilíbrio, na desarmonia psicológica em que se encontra, é um passo.

Os exemplos domésticos, decorrentes de pais que se habituaram a usar medicamentos sob qualquer pretexto, especialmente Valium e Librium, como buscas de equilíbrio, de repouso, oferecem aos filhos estímulos negativos de resistência para enfrentar desafios e dificuldades de toda a natureza. Demonstrando incapacidade para suportar esses problemas sem a ajuda de químicos ingeridos os, abrem espaço na mente da prole, para que, ante dificuldades, fuja para os recantos da cultura das drogas que permanece em voga.

Por outro lado, a exuberante propaganda, a respeito dos indivíduos que vivem buscando remédios para quaisquer pequenos achaques, sem o menor esforço para vencê-los através dos recursos mentais e atividades diferenciadas, produz estímulos nas mentes jovens para que façam o mesmo, e se utilizem de outro tipo de drogas, aquelas que se transformaram em epidemia que avassala a sociedade e a ameaça de violência e loucura.

O alcoolismo desenfreado, sob disfarce de bebidas sociais, levando os indivíduos a estados degenerativos, a perturbações de vária ordem, torna-se fator predisponente para as famílias seguirem o mesmo exemplo, particularmente os filhos, sem estrutura de comportamento saudável.

O tabagismo destruidor, inveterado, responde pelas enfermidades graves do aparelho respiratório, criando dependência irrefreável, transformando-se em estímulo nas mentes juvenis para a usança de tais bengalas psicológicas, que são porta de acesso a outras substâncias químicas mais perturbadoras.

A utilização da maconha, sob a justificativa de não ser aditiva, apresentada como de conseqüências suaves e sem perigo de maiores prejuízos, com muita propriedade também denominada erva do diabo, cria, no organismo, estados de dependência, que facultarão a utilização de outras substâncias mais pesadas, que dão acesso à loucura, ao crime, em desesperadas deserções da realidade, na busca de alívio para a pressão angustiante e devoradora da paz.

Todas essas drogas tornam-se convites-soluções para os jovens desequipados de discernimento, que se Ihes entregam inermes, tombando, quase irremissivelmente, nos seus vapores venenosos e destruidores, que só a muito custo conseguem superar, após exaustivos tratamentos e esforço hercúleo.

Os conflitos, de qualquer natureza, constituem os motivos de apresentação falsa para que o indivíduo se atire ao uso e abuso de substâncias perturbadoras, hoje ampliadas com os barbitúricos, a heroína, a cocaína, o crack e outros opiáceos.

E não faltam conflitos na criatura humana, principalmente no jovem que, além dos fatores de perturbação referidos, sofre a pressão dos companheiros e dos traficantes -que se encontram nos seus grupos sociais com o fim de os aliciar; a rebelião contra os pais, como forma de vingança e de liberdade; a fuga das pressões da vida, que lhe parece insuportável; o distúrbio emocional, entre os quais se destacam os de natureza sexual...

A educação no lar e na escola constitui o valioso recurso psicoterapêutico preventivo em relação a todos os tipos de drogas e substâncias aditivas, desvios comportamentais e sociais, bengalas psicológicas e outros derivativos.

A estruturação psicológica do ser é-lhe o recurso de segurança para o enfrentamento de todos os problemas que constituem a existência terrena, realizando-se em plenitude, na busca dos objetivos essenciais da vida e aqueloutros que são conseqüências dos primeiros.

Quando se está desperto para as finalidades existenciais que conduzem à auto-realização, à auto-identificação, todos os problemas são enfrentados com naturalidade e paz, porquanto ninguém amadurece psicologicamente sem as lutas que fortalecem os valores aceitos e propõem novas metas a conquistar.

Os mecanismos de fuga pelas drogas, normalmente produzem esquecimento, fugas temporárias ou sentimento de maior apreciação da simples beleza do mundo, o que é de duração efêmera, deixando pesadas marcas na emoção e na conduta, no psiquismo e no soma, fazendo desmoronar todas as construções da fantasia e do desequilíbrio.

É indispensável oferecer ao jovem valores que resistam aos desafios do cotidiano, preparando-o para os saudáveis relacionamentos sociais, evitando que permaneça em isolamento que o empurrará para as fugas, quase sem volta, do uso das drogas de todo tipo, pois que essas fugas são viagens para lugar nenhum.

Sempre se desperta desse pesadelo com mais cansaço, mais tédio, mais amargura e saudade do que se haja experimentado, buscando-se retomar a qualquer preço, destruindo a vida sob os aspectos mais variados

Por fim, deve-se considerar que a facilidade com que o jovem adquire a droga que lhe aprouver, tal a abundância que se lhe encontra ao alcance, constitui-lhe provocação e estímulo, com o objetivo de fazer a própria avaliação de resultados pela experiência pessoal. Como se, para conhecer-se a gravidade, o perigo de qualquer enfermidade, fosse necessário sofrê-la, buscando-lhe a contaminação e deixando-se infectar.

A curiosidade que elege determinados comportamentos desequilibradores já é sintoma de surgimento da distonia psicológica, que deve ser corrigida no começo, a fim de que se seja poupado de maiores conflitos ou de viagens assinaladas por perturbações de vária ordem.

Em todo esse conflito e fuga pelas drogas, o amor desempenha papel fundamental, seja no lar, na escola, no grupo social, no trabalho, em toda parte, para evitar ou corrigir o seu uso e o comprometimento negativo.

O amor possui o miraculoso condão de dar segurança e resistência a todos os indivíduos, particularmente os jovens, que mais necessitam de atenção, de orientação e de assistência emocional com naturalidade e ternura.

Diante, portanto, do desafio das drogas, a terapia do amor, ao lado das demais especializadas, constitui recurso de urgência, que não deve ser postergado a pretexto algum, sob pena de agravar-se o problema, tornando-se irreversível e de efeitos destruidores.

Extraído de "Adolescência e Vida", do espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo P. Franco, Ed. LEAL, cap. 23, págs. 122 a 126


Prof. Wilma

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