Tema
central: PLANEJAMENTO FAMILIAR Data: 10 mai 2014
Tema
da aula: Gravidez na adolescência e contracepção
Objetivo
Formativo: Conscientizar-se de que a família é
a base do equilíbrio moral e social da sociedade.
Objetivo
Informativo: Reconhecer que a formação da família
cumpre determinação divina.
Objetivo da aula: Transmitir
os ensinamentos espíritas sobre o sexo, gravidez na adolescência, aborto e
contracepção, buscando conscientizar os jovens sobre suas responsabilidades em
torno destes assuntos.
Prece inicial: 03´
Incentivo Inicial: Continue essa história - 15’
Iniciar a aula contando a seguinte história:
Quem nunca viu uma adolescente grávida no colégio, na rua e às
vezes até mesmo dentro da casa da gente com nossas amigas, primas e irmãs? Para
saber como é ser mãe na adolescência, a jovem Joana foi entrevistada, ela tem
17 anos, estuda na 2ª série do ensino médio de um colégio e hoje trabalha como
atendente de lanchonete. Ela tem um filho de 1 ano e 4 meses.
Quando e como aconteceu a sua gravidez, Joana? Eu tinha 14 anos e não estava esperando, eu achava que não ia acontecer comigo. Fazia um ano que eu estava namorando o pai do meu filho. Eu tinha ido ao médico e ele me receitou a pílula contraceptiva. Só que eu a tomava e sentia vontade de vomitar. Então, fui deixando e não tomava. Sem contar que algumas vezes eu me esquecia de tomar...
Qual foi a sua reação quando descobriu que estava grávida? Chorei bastante. Fiquei assustada, com medo do meu pai, da gravidez. Foi complicado.
Qual foi a reação de seu pai? (INTERROMPER E PEDIR QUE UM EVANGELIZANDO CONTINUE A HISTÓRIA COMO SE ELE PRÓPRIO FOSSE A PROTAGONISTA DA HISTÓRIA E, ASSIM POR DIANTE COM OS DEMAIS)
Quando e como aconteceu a sua gravidez, Joana? Eu tinha 14 anos e não estava esperando, eu achava que não ia acontecer comigo. Fazia um ano que eu estava namorando o pai do meu filho. Eu tinha ido ao médico e ele me receitou a pílula contraceptiva. Só que eu a tomava e sentia vontade de vomitar. Então, fui deixando e não tomava. Sem contar que algumas vezes eu me esquecia de tomar...
Qual foi a sua reação quando descobriu que estava grávida? Chorei bastante. Fiquei assustada, com medo do meu pai, da gravidez. Foi complicado.
Qual foi a reação de seu pai? (INTERROMPER E PEDIR QUE UM EVANGELIZANDO CONTINUE A HISTÓRIA COMO SE ELE PRÓPRIO FOSSE A PROTAGONISTA DA HISTÓRIA E, ASSIM POR DIANTE COM OS DEMAIS)
HISTÓRIA REAL: No começo ele me deu um sermão, depois
ficou do meu lado e pediu para eu não fazer besteira. A minha irmã mais velha
não me apoiou. Ela não falava comigo. Depois que o meu filho nasceu, a gente
voltou a se falar.
E a reação do pai da criança? Ele não reagiu bem, queria que eu abortasse, mas eu resolvi assumir. Depois que eu falei com o meu pai e que eles conversaram, a gente terminou o namoro. Mas ele assumiu a criança, registrou e dá pensão.
E ele te pressionou para fazer o aborto? Antes de eu contar para o meu pai, sim. Ele não queria que eu contasse, falou que a gente ia dar um jeito. A namorada de um amigo dele já tinha abortado com um remédio. Só que eu ia estar me arriscando tomando esse remédio. Podia acontecer alguma coisa e eu ir parar no hospital e o meu pai ia ficar sabendo e seria pior. Então eu preferi contar para o meu pai, sabia que ele não ia me deixar fazer isso.
Quais eram os seus sonhos antes e depois da gravidez? A vida muda. Depois da minha gravidez, mudou completamente. Tive que abrir mão das minhas coisas para ir atrás das coisas do meu filho. Eu não tinha nenhum sonho. Tudo o que eu queria era continuar minha vida normal, estudar e trabalhar. Por enquanto, está indo bem . Quando estou trabalhando, o meu filho fica com meus pais e, quando estou na escola, ele fica com minha irmã, agora ela passou a aceitar mais.
E o pai do nenê, como reagiu? Ele tem a minha idade e pensou: "Pô, eu tenho uma vida para curtir e agora eu vou cuidar de um filho".
E a reação do pai da criança? Ele não reagiu bem, queria que eu abortasse, mas eu resolvi assumir. Depois que eu falei com o meu pai e que eles conversaram, a gente terminou o namoro. Mas ele assumiu a criança, registrou e dá pensão.
E ele te pressionou para fazer o aborto? Antes de eu contar para o meu pai, sim. Ele não queria que eu contasse, falou que a gente ia dar um jeito. A namorada de um amigo dele já tinha abortado com um remédio. Só que eu ia estar me arriscando tomando esse remédio. Podia acontecer alguma coisa e eu ir parar no hospital e o meu pai ia ficar sabendo e seria pior. Então eu preferi contar para o meu pai, sabia que ele não ia me deixar fazer isso.
Quais eram os seus sonhos antes e depois da gravidez? A vida muda. Depois da minha gravidez, mudou completamente. Tive que abrir mão das minhas coisas para ir atrás das coisas do meu filho. Eu não tinha nenhum sonho. Tudo o que eu queria era continuar minha vida normal, estudar e trabalhar. Por enquanto, está indo bem . Quando estou trabalhando, o meu filho fica com meus pais e, quando estou na escola, ele fica com minha irmã, agora ela passou a aceitar mais.
E o pai do nenê, como reagiu? Ele tem a minha idade e pensou: "Pô, eu tenho uma vida para curtir e agora eu vou cuidar de um filho".
Ao longo das novas histórias que forem
surgindo, incluir alguns novos elementos para os estimular a falarem sobre seus
dúvidas e pensamentos a respeito deste tema, por exemplo: você está com a
barriga grande (8 meses) e quando entra na sala de aula,
todos a olham estranho...
Desenvolvimento: Debatendo - 25’
A partir
do momento em que vários pensamentos começarem a se expor, separar o grupo em
dois (se tiver número suficiente de meninos e meninas, separá-los assim, caso
contrário, fazer dois grupos mistos).
Um grupo
deverá fazer perguntas para que o outro as respondam. Auxiliar as respostas e
introduzir conceitos a respeito do tema durante a discussão destas respostas.
Entregar
as seguintes perguntas para cada grupo:
Grupo 1
- O que é sexo?
(A origem da palavra está no latim
sexu-, relacionado com secare (“dividir, cortar”), dado que o sexo nos divide
em duas partes: machos e fêmeas.
Explorar que o sexo existe em função
da vida e não a vida em função do sexo, que o sexo é patrimônio do espírito e
que se deverá ter para com ele o mesmo carinho que se tem por qualquer outro
órgão, que um dia deveremos dar conta de tudo que possuímos e que nos foi dado
por empréstimo. O sexo é um órgão que tem função específica e é portador de
exigência graves na área dos deveres, que irão aparecer como consequências do
seu uso. Que ao se envolver com alguém você cria vínculos que não poderão, ou
melhor, não deverão ser rompidos levianamente, pois muitas tragédias têm início
nas rupturas abruptas da afetividade despertada pelo interesse simplesmente
sexual.
Falar
sobre a atração dos espíritos que incentivam o prazer momentâneo se for que
também estamos buscando. Uma boa relação sexual é com alguém que tem algum
valor para nós, com alguém a quem alimentamos e somos alimentados, com alguém que
podemos trocar energias, pois o sexo é transfusão de energias psíquicas).
- O que significa ter um filho com a idade atual?
(Adolescência
é um período de transição, onde começamos a nos descobrir em um corpo que
inicia uma forma de adulto, tudo no corpo e no espírito vai mudando. Assim, se
mal conseguimos nos conhecer e nos cuidar, como cuidar de outro mais
facilmente? A transição para a vida adulta ocorre muito mais rapidamente, e
depois vem a sensação de não ter aproveitado tudo o que poderia na adolescência.
A maternidade é o momento superior de dignificação da mulher, quando todos os
valores do sentimento e da razão se conjugam para o engrandecimento da vida.
Faltando, à adolescente, experiência e conhecimento dos valores existenciais
durante a gravidez, o período é atormentado, sendo transmitido ao feto
inquietação e desassossego, quando não a revolta pela concepção indesejada. Os
pais têm por missão desenvolver o progresso de seus filhos por meio da educação).
Grupo 2
- O que fazer para evitar uma gravidez?
(Explorar
sobre métodos contraceptivos e a importância de ser disciplinado em sua
utilização. Passar o vídeo de relato de adolescente que utilizava o método
contraceptivo de maneira incorreta e acabou engravidando aos 14 anos. Explicar
que o preservativo-camisinha (métodos de barreira) deve sempre ser utilizado,
mesmo que se utilize pílulas ou injeção de hormônio, pois além de gravidez, ele
protege de doenças sexualmente transmissíveis que também têm consequências para
o resto da vida, porém, bastante ruins. Explicar, também, porque a pílula do
dia seguinte é um método contraceptivo abortivo).
- O aborto é uma saída para casos de gravidez
na adolescência?
(Passar
os ensinamentos de Kardec sobre o crime que é o aborto e o único caso em que
este é considerado uma saída, sobre o que acontece com os pais que o decidem e
o espírito que tem a formação de seu corpo interrompida).
Fixação: Vídeo de encerramento – 10’
Passar
trecho do vídeo Espiritismo em Ação_Sexualidade Precoce da Infância (11:14 min
até 18 min), abrir para alguma pergunta e encerrar com incentivo de que
procurem seus pais para mais esclarecimentos sobre o sexo ao invés de tentar
tirar dúvidas com os colegas que acabam conhecendo tanto ou menos que eles próprios.
Prece Final
Bibliografia:
Capítulo
21 A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA (livro ADOLESCÊNCIA E VIDA PELO ESPÍRITO JOANNA
DE ÂNGELIS)
A
gravidez na adolescência é um dos grandes problemas-desafio da atualidade, em
razão do número crescente de jovens despreparadas para a maternidade, que se
deparam em situação deveras perturbadora, gerando grave comprometimento social.
Dominados
pela curiosidade e espicaçados por uma bem urdida estimulação precoce, que
faculta a promiscuidade dos relacionamentos, os adolescentes facilmente se
entregam às experiências sexuais sem nenhuma preparação psicológica, menos
ainda responsabilidade de natureza moral.
Desconhecendo
os fatores propiciatórios da fecundação e sem qualquer orientação cultural em
torno do intercâmbio sexual, permitem-se o intercurso dessa natureza com
sofreguidão e sob conflitos, tendo de enfrentar o gravame da concepção fetal.
Ao darem-se
conta da ocorrência inesperada, recorrem a expedientes perigosos, a pessoas
inescrupulosas, quase sempre interessadas na exploração da ignorância, e
culminam na execução do crime covarde do aborto clandestino, com todos os
riscos decorrentes dessa atitude cruel.
Iniciada
a malfadada fuga, novas ocorrências criminosas têm lugar, porque o adolescente
perde a identidade moral e, aturdido, deixa-se arrastar a novos tentames, cujos
resultados são sempre infelizes. Quando isso não
ocorre,
porque destituídos do sentimento de amor, que os poderia unir, são as futuras
mães deixadas a mercê da família ou da própria sorte, trazendo ao mundo os
desamparados rebentos que experimentarão a orfandade, não obstante os pais
desorientados permaneçam vivos.
Despertando
lentamente para os sentimentos mais graves, e dando-se conta da alucinação
juvenil, agora irreversível, essas jovens imaturas e frustradas atiram-se nos
resvaladouros do descalabro, perdendo o senso da dignidade feminina e
tornando-se objetos de fácil posse, quando não recorrem às fugas desordenadas
pelas drogas químicas, pelo álcool, pela prostituição destruidora.
Urgem
atitudes que possam despertar os adolescentes para a utilização do sexo com
responsabilidade, na idade adequada, quando houver equilíbrio fisicopsíquico,
amadurecimento emocional com a competente dose de compreensão dos efeitos que
decorrem das uniões dessa natureza.
O sexo é
um órgão com função específica e portador de exigências graves na área dos
deveres, que aparecem como consequência do seu uso.
Quando
utilizado com insensatez, sem o contributo da razão, por desejos infrenes, ao
envolver os parceiros estabelece um vínculo emocional que não deve ser rompido
levianamente. Muitas tragédias dos sentimentos têm início nas rupturas abruptas
da afetividade despertada pelo interesse sexual. Pode uma das pessoas não estar
realmente interessada na outra, não obstante a recíproca pode não ser
verdadeira, e, ao sentir-se a sós, aquele que se encontra abandonado passa a
experimentar tormentos e conflitos muito perturbadores, quando não se rebela
contra a função sexual, gerando problemas mais profundos, que irão
comprometer-lhe toda a existência, em razão da leviandade de quem se foi,
indiferente pelo destino de quem ficou...
Na
adolescência, porque os interesses giram em torno da identidade, da
sexualidade, da afirmação da personalidade, além de outros, a atração entre os
jovens é inevitável, produzindo grande empatia e estímulos que devem ser
cultivados, porquanto isso faz parte da formação do seu conceito de sociedade e
de autorrealização. Todavia, é indispensável insistir quanto aos cuidados que
devem ser tomados pelos moços em razão da precipitação em assumir atitudes e
compromissos para os quais não estão preparados, tornando-se fáceis vítimas da
imprudência e do desconhecimento.
Sob
outro aspecto, porque os sentimentos ainda não estão maduros e o
desconhecimento da função sexual é total, o ato não corresponde à expectativa
ansiosa do adolescente, que se sente defraudado, receando novas
experiências
ou precipitando-se em outras tantas a fim de descobrir os encantamentos a que
as demais pessoas se referem com entusiasmo e que ele não vivenciou.
A educação sexual, portanto, tem regime de grande
urgência, ao lado de um programa de dignificação da função genésica muito
barateada por personagens atormentadas, que se tornam líderes da massa juvenil,
e que, fugindo dos próprios conflitos perturbadores, estimulam-lhes o uso
desordenado. Outras vezes, mediante caricaturas perversas, procuram influir na
conduta juvenil, massificando todos no mesmo nível de comportamento estranho e
inquietador, deixando-os insaciáveis e cínicos, enquanto afirmam que a única
função da vida é o prazer imediato, sendo o sexo a válvula de escapamento para
a insegurança, a insatisfação emocional e o fracasso de que se sentem
possuídos, mesmo quando se sentam nos tronos dos triunfos ilusórios que a mídia
lhes proporciona, sem os realizarem interiormente.
A maternidade é o momento superior de dignificação da
mulher, quando todos os valores do sentimento e da razão se conjugam para o
engrandecimento da vida. Faltando, à adolescente, experiência e conhecimento
dos valores existenciais durante a gravidez, o período é atormentado, sendo
transmitido ao feto inquietação e desassossego, quando não a revolta pela
concepção indesejada.
Raramente
acontece o fenômeno da compenetração maternal, quando se trata de Espírito
afim, que volve ao regaço da afetividade de maneira inesperada, recompondo o
passado de lutas e desares, com que ambos se
encontram
nos caminhos do amor: mãe e filho.
A maternidade na adolescência é dos mais tormentosos
fenômenos que o sexo irresponsável produz, face às conseqüências que gera.
Orientar o adolescente quanto aos valores do sexo, ante a vida e o amor, é dever
que todos os indivíduos se devem impor, auxiliando a mentalidade juvenil a
encontrar o rumo de segurança para a felicidade, sem as cargas aflitivas
provindas da leviandade do período anterior.
Livro
dos Espíritos – Pergunta 208
Os pais
têm por missão desenvolver o progresso de seus filhos por meio da educação.
Palestra
de Regina Ferreira – Portal do Espírito - RJ
http://www.espirito.org.br/portal/palestras/irc-espiritismo/palestras-virtuais/pv070901.html
O sexo
existe em função da vida e não a vida em função do sexo, que o sexo é
patrimônio do espírito e que se deverá ter para com ele o mesmo carinho que se
tem por qualquer outro órgão, que um dia deveremos dar conta de tudo que
possuímos e que nos foi dado por empréstimo. O sexo é um órgão que tem função
específica e é portador de exigência graves na área dos deveres, que irão
aparecer como conseqüências do seu uso. Que ao se envolver com alguém você cria
vínculos que não poderão, ou melhor, não deverão ser rompidos levianamente,
pois muitas tragédias têm início nas rupturas abruptas da afetividade
despertada pelo interesse simplesmente sexual. A incidência de gravidez na
adolescência é grande e assustadora e não ocorria, digo não ocorria dessa
maneira como acontece nos últimos anos, esse fenômeno sexual que podemos dizer
não atinge somente o jovem, mas também o adulto que ainda não processou um
amadurecimento mental e espiritual correspondente à idade. Porque amadurecer é
difícil, dá trabalho. Não será porque a prática da sexualidade vem sendo
promovida como o valor máximo a ser alcançado por homens e mulheres,
independente da idade que possuam.
Na
adolescência os interesses estão girando em torno da identidade, sexualidade,
afirmação da personalidade, além de outros fatores gerados pelos meios de
comunicação que mostra claramente aos jovens que seu valor está calcado em se
ter um físico perfeito, que você tem poder quando consegue seduzir, que você é
poderosa ou poderoso na arte da conquista, que você recebe grandes homenagens
da sociedade na arte do sexo, vemos claramente nos canais competentes a troca
de relacionamentos, a total desvalorização de sentimentos, mostrando claramente
que se você sente vontade de seduzir ou se realizar não importa os meios, não importa
se é amigo ou namorada ou namorado do amigo ou amiga, cunhada etc... importante
que seus objetivos sejam alcançados e aí insistimos que o homem não pode ser um
produto do meio, o homem é fruto da educação. A adolescente não sai de casa
para transar, pois o jovem sexual-mente ativo, já se previne de antemão,
acredito que o que surge é o arrastamento e ele não quer ficar fora do grupo,
não quer se sentir diferente. O jovem sai de casa para encontrar-se com o grupo
e a pressão acontece e ele não sabe dizer NÃO. É necessário o amor e a
informação de qualidade, mostrar que a realização do ser humano não está na
prática sexual, que o que faz uma relação rica e satisfatória para ambas as
partes, não é somente a prática do sexo, que o companheirismo, a confiança
etc... tem valores mais reais.
Necessário
passar para os nossos jovens que uma boa
relação sexual é com alguém que tem algum valor para nós, com alguém a quem
alimentamos e somos alimentados, com alguém que podemos trocar energias, pois o
sexo é transfusão de energias psíquicas. A educação global, mas
principalmente a educação sexual tem regime de grande urgência, ao lado de um
programa de dignificação da função genésica muito barateada por atormentados,
que se tornam muitas vezes ídolos da grande massa juvenil, e que muitas vezes
fugindo dos próprios conflitos, estimulam o uso desordenado.
Mesmo
quando um dos responsáveis abandona o seu dever e nega-se a assumir a
responsabilidade - o outro embora com muitos sacrifícios, deverá assumir, pois
na prática do dever, o ser humano pode sempre esperar a ajuda do Alto. Pior
para o que recua diante da responsabilidade, melhor para àquele que a cumpre a
qualquer custo. Orientar o adolescente quanto aos valores do sexo, ante a vida
e o amor, é dever que todos nós, devemos nos impor, auxiliando a mentalidade
juvenil a encontrar o rumo de segurança para a felicidade, sem cargas aflitivas
provindas de leviandade.
A
gravidez na adolescência deve ser evitada? Se sim, qual a melhor maneira dos
pais agirem para ajudarem seus filhos?
Você
poderia comentar qual deveria ser a posição dos evangelizadores, em relaçao ao
esclarecimento ao jovem espírita, nas reuniões da mocidade e pré-mocidade?
A mídia
contribui bastante para esta mentalidade mais irresponsável quanto aos
relacionamentos, não é mesmo?
Suponhamos
um filho com 17 anos e uma namorada de 16...o filho pede liberdade para ter
relacionamento sexual em casa. Como lidar com esta situação?
O filho
ou a filha adolescente, chegam com a noticia da gravidez... como se manifestar
diante dessa notícia? o q fazer c essa situação?
Sendo a
gravidez um fato consumado, como lidar com os jovens pais, uma vez que o
período de gravidez é também de preparação pra pais e filho (reencarnante)?
A
gestante adolescente geralmente interrompe os estudos. Do ponto de vista
espírita como deve ocorrer a educação da gestante?
Gostaria
que você comentasse a respeito de gravidezes evitadas por casais a título de
controle de natalidade impedindo assim a encarnação de espíritos e a estratégia
da espiritualidade em aproveitar a situação dos adolescentes em relação a estes
Espíritos q deveriam encarnar?
Na
adolescência, depois de ter feito de tudo para convencer uma amiga, na época
adolescente a desistir do aborto, não consegui abandoná-la e a acompanhei até a
clinica. Não consegui abandoná-la mesmo sendo o fato totalmente contra meus
princípios. Por anos me senti cúmplice, mas sempre me pergunto como poderia ter
agido diferente!?....Qual a visão da doutrina neste caso?
Considerações
finais do palestrante:
http://www.espiritismo.net/content,0,0,930,0,0.html
Com o
bebê no colo, não tem jeito, as responsabilidades irão brotar e nessa fase uma
grande mudança ocorre no comportamento da jovem família. "A transição para
a vida adulta ocorre muito mais rapidamente. E depois vem a sensação de não ter
aproveitado tudo o que poderia na adolescência", relata Talita Biason,
hebiatra (a profissional especialista em adolescentes) do Hospital Santa
Catarina.
De
acordo com a médica Talita, a maioria dos pais adolescentes abandona os estudos
- mesmo que temporariamente - e tende a se inserir no mercado de trabalho mais
cedo. "Há estudos, principalmente norte-americanos, que dizem que pais
adolescentes ganham menos que outros profissionais. E, a longo prazo, tem um
perda maior da renda", diz a hebiatra. "Isso é um reflexo da falta de
preparo, provocada pelo abandono da escola", completa.
Talita
concorda que dificilmente uma pessoa com menos de 18 anos irá pensar nessas
conseqüências. No entanto, é necessário que pais e professores alertem para as
mudanças provocadas por uma gravidez antes que ela aconteça. "É preciso
ajudar o jovem a planejar melhor sua vida", reitera.
prof. Wilma