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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Aula: Respeito às diferenças - Juventude - 12/02/2011

12/02/2011


Tema: Respeito às diferenças.

Objetivo Informativo: Informar a importância de conhecermos a nós mesmos, pois desta forma, identificaremos os nossos limites, falhas e virtudes, a serem trabalhadas.

Objetivo Formativo: Desenvolver o respeito a si mesmo e aos outros também, entendendo que somos seres imperfeitos, rumo ao progresso e desenvolvimento. A paciência, perdão e resignação são sentimentos necessários para conosco mesmo.

Incentivação Inicial: Brincar de stop, coloque aquilo que mais gosta na lista:

ð Cor, Cantor, Artista, Música, Esporte, Livro, Filme, Comida, Lazer, Time,

Quem terminar de escrever fala stop e conta seu preferido e os outros fazem o mesmo.

O que pudemos identificar com esta dinâmica ? Pontos semelhantes e diferentes.

Desenvolvimento: vamos falar sobre RESPEITO ?

Respeito – do latim respectus, de reespicere que significa olhar. Sentimento de consideração àquelas pessoas ou coisas dignas de nossa veneração e gratidão, como aos pais, aos mais velhos, às coisas sagradas, aos sentimentos alheios, à natureza etc.

E pra você o que é respeito ?

Fazer uma roda e conversar sobre as nossas igualdades e diferenças:

ð Quais as diferenças possíveis que vivenciamos no nosso dia-a-dia ?

Lembrar de abordar as diferenças básicas: biótipo físico, sexo, raça, religião, gosto musical.

ð Onde vivenciamos estas diferenças ?

ð Como lidamos com ela ?

Muito importante lembrar que as diferenças nos fazem crescer, aprender; afinal, somos únicos, irmãos criados por Deus e cada um de nós está num grau de evolução espiritual distinto.

Vamos olhar para as diferenças com o lado positivo da vida: já pensou se todos gostassem das mesmas coisas, pessoas e lugares que a gente ?

Quais sentimentos e virtudes a diferença pode despertar na gente?

Paciência, tolerância

Conclusão: o Bulling e Eu

Trazer uma matéria de revista, internet sobre bulling. Discutir o tema e fechar com a passagem bíblica da mulher pecadora. “Quem estiver livre de pecado, atire a primeira pedra” .

ð Como eu me comporto diante de bulling ?

ð Como eu me sinto se sou excluído do grupo por ser diferente ?

ð É justo ?

ð Medo de não ser aceito, sou forçado a ser “preconceituoso”

ð Respeito é bom e eu gosto !!!!

Bibliografia:

O respeito deve ser a atitude de todo cristão para com o seu semelhante, seja ele superior ou inferior a si, na escala social e nos degraus da instrução.

Afinal, somos todos membros de uma única família, criados pelo mesmo Deus, nosso Pai.

Acreditemos que, se não aprendermos a respeitar o nosso semelhante, desde as mínimas coisas, não estaremos agindo dentro da Lei de justiça, amor e caridade.

Nas linhas do respeito, atentemos para a natureza que nos cerca.

E, ensinando valores aos nossos pequenos, iniciemos desde cedo a lhes falar do respeito a tudo que nos rodeia e serve.

Falemos-lhe do respeito que nos merecem os animais, as árvores, as flores, os jardins.

E, então, bem mais fácil lhes será entender, na sequência, o respeito aos seres humanos, familiares, idosos, professores, serviçais.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.

Em 21.05.2010

http://www.ceismael.com.br/artigo/tolerancia-e-respeito.htm

5. SOBRE O RESPEITO

5.1. O RESPEITO EM KANT

Em Kant, o respeito é o único sentimento comparável com o dever moral. Não é um sentimento "patológico" que procede da sensibilidade – como todos os outros – ou seja, da parte passiva do nosso ser. Ele procede da vontade. Em sua Fundamentação da Metafísica dos Costumes, define-o como a consciência da imediata determinação da vontade pela lei, ou seja, como a apreensão subjetiva da lei. Embora tenha certas semelhanças com as inclinações naturais e o temor, distingue-se de ambos porque não resulta de uma impressão recebida, mas de um conceito de razão. (Dorozói, 1993)

Respeito – do latim respectus, de reespicere que significa olhar. Sentimento de consideração àquelas pessoas ou coisas dignas de nossa veneração e gratidão, como aos pais, aos mais velhos, às coisas sagradas, aos sentimentos alheios etc.

6.2. CRISTO É O PONTO CHAVE DA TOLERÂNCIA

A base da tolerância está calcada na figura de Cristo. Foi Ele que nos passou todos os ensinamentos de como amar ao próximo como a nós mesmos. Ele nos deu o exemplo, renunciando a si mesmo em favor da humanidade. Fê-lo, sem queixas e sem recriminações, aceitando sempre as determinações da vontade de Deus e não a sua. Em suas prédicas alertava-nos que deveríamos ser severos para conosco mesmos e indulgentes para com o próximo, e não o contrário.

6.3. O RESPEITO AO PRÓXIMO

Respeitar o próximo é não lhe ser indiferente. É procurar vê-lo no interior do seu ser. Diz-se que o sábio pode se colocar no lugar do ignorante, mas este não pode se colocar no lugar do sábio, porque lhe faltam condições para bem avaliar o que é sabedoria, conhecimento e evolução espiritual. Contudo, os amigos espirituais nos alertam que penetrar no âmago do próximo não é tarefa fácil. Podemos fazer algumas ilações, algumas tentativas, mas como pensar com a cabeça do outro?

Numa Casa Espírita, o respeito ao próximo deve ser praticado com cada colaborador. Respeitar aquele que escolheu se dedicar aos animais, aquele que escolheu se dedicar ao trabalho de assistência social, aquele que escolheu transmitir os ensinamentos doutrinários. Nesse mister, não há trabalho mais ou menos importante, porque todos concorrem para a divulgação dos princípios doutrinários do Espiritismo.

7. CONCLUSÃO

O Espiritismo, entendido como ciência, filosofia e religião, é o que mais subsídios nos dá para respeitar as crenças e os comportamentos do nosso próximo. Isto porque, "quanto mais o ser humano sabe, melhor compreende os comportamentos humanos, desarmando-se de idéias preconcebidas, da censura sistemática, dos prejuízos das raças, de castas, de crenças, de grupos".

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/ednilsom-comunicacao/comunicacao-social-espirita-signates.html

Por longa data, a fraternidade vem sendo definida, a partir da leitura teológica da vivência cristã pastoril dos apóstolos, como a "solidariedade entre os irmãos" (frater, aliás, significa irmão) ou "irmandade". Fraternidade seria, pois, a característica daqueles que se agrupam em torno de seus ideais e características comuns - e vem daí a idéia de "comunidade".

Essa noção, claro, não foi inventada pelos cristãos. Ela procede filosoficamente dos gregos (é daí que vem a explicação muito vulgarizada de que os homens vivem em sociedade porque têm uma natureza "gregária"; mas isso é uma tautologia, um argumento circular que na verdade nada diz, pois é equivalente a se afirmar que o ser humano enxerga por ter uma "natureza enxergante" ou que anda por sua "natureza andante").

Os gregos, provavelmente, foram os inventores do espaço público (ou esfera pública) enquanto reunião dos iguais, para as deliberações da cidade. Os "iguais", naturalmente, eram os homens proprietários nascidos na cidade. Ao postular a igualdade, como base da democracia, a Grécia antiga instituiu, desde o início, também, que toda igualdade fundamenta-se numa redução a uma ou algumas características para as quais se postula a universalidade, redução essa acompanhada da exclusão das demais características que a ela não se enquadrem. Na democracia grega, por exemplo, mulheres, crianças e escravos eram "coisas" do espaço privado (daí a origem da palavra: "privado" é adjetivo que qualifica aquele que sofre a privação da dignidade pública) e os estrangeiros, bem, estes viviam, como os animais selvagens, no "caos", isto é, no espaço para além das fronteiras da cidade e, por isso, eram denominados de forma generalizada como "bárbaros".

Não foi o cristianismo, mas, certamente, foi Jesus Cristo quem quebrou de forma mais aguda uma percepção da fraternidade como sociedade de iguais. Isso porque, em suas recomendações ao amor, ele jamais sugeriu que "amássemos os semelhantes", como é comum dizermos hoje. Penso, cá comigo, que ele não fez isso por saber, talvez, que os semelhantes e a semelhança deles nós já amamos sem qualquer esforço. Operamos a redução dos outros a uma ou mais características comuns (a consangüinidade, a formação profissional, o "ideal espírita", alguns critérios morais de conduta, ou o simplesmente "estar de acordo conosco") e a tais semelhanças dedicamos o nosso amor.

A ética de Jesus Cristo, porém, é ética da diferença. A orientação dele, explícita e multiplicada nos textos que restaram, é a de amar os inimigos, de reconciliar com o adversário, de ser o menor, de não resistir ao mal, de amar o próximo. É evidente que o cristianismo, na medida que se institucionalizou, esqueceu-se dessa ética e a modernidade dentro da tradição judaico-cristã se construiu no paradigma da sociedade dos iguais, sendo, talvez, o sindicato e a religião os exemplos modelares dessa institucionalidade, o primeiro, na defesa corporativa dos interesses e das idéias dos comuns, e, a segunda, no projeto de exclusão dos diferentes e de conversão do mundo à mesmidade.

É preciso, neste momento, esclarecer que uma ética da diferença não é, nem pode ser, contrária à luta pelos direitos humanos, que é luta por igualdade de condições e de direitos. A igualdade aqui criticada é a das homogeneizações e a da exclusão; e, por conseguinte, a diferença aqui defendida não é a postulada pelas posições neoliberais, que usa a diferença como critério de exclusão. Diferença, amigos queridos, não é o mesmo que desigualdade. Aceitar a diferença do outro é justamente o contrário de expulsá-lo de nosso convívio por causa da diferença dele. Eis porque, sob esse ponto de vista, poderíamos postular que uma ética da fraternidade com base na diferença é também uma ética da igualdade relacional: tratar o outro como igual é respeitar a diferença dele; aceitar sua diferença é observar a diferença dele em termos de direitos iguais aos nossos. Igualdade e diferença, pois, numa perspectiva relacional, são faces da mesma moeda, são conceitos dialéticos.

A fraternidade é, pois, mais do que a relação entre iguais. Esse conceito reducionista de fraternidade serviu de argumento para os cruzados da Idade Média se unirem para arrasar os muçulmanos e tomar-lhes as riquezas (e, claro, também para que os muçulmanos fizessem o mesmo com os cristãos).

Eis que, então, podemos partir para uma definição fundamental e axiomática. Fraternidade é a relação pacífica e inclusiva com a diferença do outro. No próximo email, retornaremos ao Espiritismo e à comunicação, enriquecidos por este conceito.

Descrição: http://i294.photobucket.com/albums/mm92/soraiaferreira/Diferencas/especial2.jpg

As pessoas são todas iguais? Existem pessoas altas, baixas, gordas, magras, morenas, loiras, etc.

Descrição: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/convivendodiferencasboton.gif As pessoas são diferentes fisicamente e também possuem qualidades diferentes. Cada pessoa, ao longo das reencarnações vai desenvolvendo virtudes que são qualidades morais, que uma vez adquiridas passam a fazer parte do nosso patrimônio espiritual. Por exemplo, algumas pessoas já aprenderam a perdoar, são honestas, não mentem, outras ainda não.

Descrição: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/convivendodiferencasboton.gifAssim como somos diferentes fisicamente, cada um tem qualidades próprias e gostos variados.

Descrição: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/convivendodiferencasboton.gif Cada pessoa é única, e deve ser respeitada por todos. Devemos tratar todas as pessoas com carinho e respeito, independente da cor da pele, do cabelo, dos gostos que possui, de ter necessidades especiais, da religião que professam, de ser parecido ou não conosco.

Descrição: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/convivendodiferencasboton.gif Apesar de possuirmos diferenças, somos todos Espíritos e fomos criados iguais por Deus. Nas nossas diversas reencarnações, vamos aprendendo coisas e nos melhorando espiritualmente, ou seja, evoluindo.

Descrição: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/convivendodiferencasboton.gif Evoluímos para chegar a perfeição relativa, assim como Jesus. Apesar de sermos diferentes – termos gostos variados e estarmos em diferentes graus evolutivos - todos nós seremos Espíritos perfeitos um dia.

Prof. Wilma

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