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sábado, 22 de setembro de 2012

Aula: ALTERIDADE: ACEITAR O DIFERENTE - Infantil - 04/10/2008

(aula aplicada em 04/outubro/2008)

Tema Central: ATITUDES CRISTÃS
Objetivo Formativo: Reconhecer que bons sentimentos fortalecem nosso vínculo com Deus e com a humanidade.
Objetivo Informativo: Identificar sentimentos que auxiliam no estabelecimento da fraternidade universal.
Turma: JARDIM

Dicionário: natureza ou condição do que é outro, do que é distinto. Estado ou qualidade do que é outro, distinto, diferente. Seu significado reflete uma nova mentalidade, aquela que deverá vigorar na civilização que, certamente, irá transformar a Terra num mundo de regeneração porque se refere à aceitação das diferenças; também significa a não-indiferença, o amar ou ser responsável pelo outro, o aprender com os diferentes, aceitando e respeitando-os em suas diferenças. A propósito, devemos lembrar que todos os seres humanos são diferentes uns dos outros. palavras de Jesus: “Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas.” (Mateus 6:22 e 23)


1) INCENTIVAÇÃO - distribuir para cada evangelizando um copinho com confetes de chocolate (daqueles coloridos). Solicitar que observem se os confetes são iguais ou diferentes. Ouvir as opiniões. Pedir que eles comam um pedacinho de 2 ou três confetes. Questionar se o pedaço que sobrou é igual ou diferente por dentro. Ouvir as opiniões.

2) DESENVOLVIMENTO

Perguntar se já ouviram falar em ALTERIDADE. Contar a história do SAPO QUÁ-QUÁ.     QUÁ-QUÁ era um sapinho verdinho. Junto com os outros irmãos foi até o "brejo" para ensaiar os primeiros saltos. A Alegria era geral.                                                                                                                                                                                         - Agora - dizia a mãe-sapa - vocês verão como se dá o primeiro salto. E tomando a posição ela pulou. Aquilo foi uma festa para todos.                                                                                                                                                                              - Muito bem - disse a mãe-sapa, vocês prestaram atenção e viram como é. Será que aprenderam a primeira lição? Vamos ver. Pulem um de cada vez que eu quero ver. E assim um de cada vez escolhia a direção e... zapt! Pulavam na água e saiam nadando. Quando chegou a vez de QUÁ-QUÁ, que ficara por último, todos já esavam do lado olhando e esperando. E QUÁ-QUÁ abaixa, levanta, ensaia, abaixa de novo, estica as pernas e lá vai... zapt. Foi zapt e plaft! Caiu fora da água e bateu com o nariz numa árvore. Os sapinhos irmãos, de barriga para cima, rolavam no chão de tanto rir do desastroso pulo do QUÁ-QUÁ. -Outra vez, QUÁ-QUÁ. Você é capaz de pular. Tente de novo, vamos lá! QUÁ-QUÁ não estava com muita coragem, mas a mãe-sapa falava: Tente outra vez, QUÁ-QUÁ. E ele ensaiou, abaixou, esticou as perninhas e zapt. E foi plaft de novo com a cara e a barriga no chão. Todos os sapinhos caíram na gargalhada, mas a mãe-sapa pediu silêncio. Aproximou-se de QUÁ-QUÁ, olhou nos seus olhos e falou preocupada: Ora essa! O que é que você tem nos olhos? Parece um defeito. Vamos procurar o Dr. Coim-Coim para examiná-lo. Depois de o médico examinar o sapinho, concluiu que ele precisava usar óculos. QUÁ-QUÁ resmungou, mas não teve jeito. Ele passou a usar óculos. Acontece, porém que por mais que caprichassem no estilo da armação, não conseguiam fazê-la parar no lugar. Era só ensaiar um pulo e ploft... lá iam os óculos ao chão. Dessa forma QUÁ-QUÁ não podia mesmo saltar. E sapo que não salta era motivo de gozação dos outros, apesar da mãe-sapa pedir respeito ao irmão. QUÁ-QUÁ foi ficando triste. Os irmãos não perdiam a chance de aborrecê-lo de todas as formas, mesmo sabendo de suas dificuldades de visão. QUÁ-QUÁ sentia-se muito triste e infeliz. Um dia os sapinhos combinaram de brincar na lagoa. -Cuidado com a cobra - advertiu a mãe-sapa. Aquela cobra prende quantos sapinhos encontre e não solta nunca mais. - Tomaremos cuidado, mamãe. E lá se deram pressa de ir para a lagoa. O pobre QUÁ-QUÁ todo atrapalhado com seus óculos, não quis perder a oportunidade de acompanhar os irmãos à lagoa, mas ia devagar. Seguia o alegre grupo de sapinhos muitos e muitos metros atrás. De vez em quando ouvia um dos irmãos dizer, brincando com seu defeito: Cuidado que a cobra te pega com estes óculos engraçados.
Chegando na lagoa, todos mergulharam naquela água branca e fresquinha, e de salto em salto escondiam-se atrás das plantas. QUÁ-QUÁ, por causa dos óculos, ficou do lado de fora, na margem da lagoa olhando as brincadeiras dos irmãos. Naquela folia toda, ninguém se lembrava dele. QUÁ-QUÁ tudo observava até que ouviu um barulhinho atrás dele e viu que era a ocbra. Ajeitou-se todo e dando um grande salto, derrubou longe os óculos, caiu na água bem perto dos irmãos, que assustados ouviam-no dizer: É a cobra. Ela vem vindo nos pegar. Os irmãos apavorados ouviram o ruído da serpente bem perto da lagoa com o seu terrível guizo a balançar de um lado para o outro. Porém, os sapinhos alertados pelo QUÁ-QUÁ tinham se escondido muito bem e quase nem respiravam, ficaram quietinhos como a mãe recomendara. A cobra não conseguiu encontrar os sapinhos. Voltou para casa com a barriga vazia naquele dia. Passado algum tempo e percebendo que não havia mais perigo, saíram aliviados do esconderijo. Chegaram perto do QUÁ-QUÁ e exclamaram: Puxa, que susto! Teria sido um horror para todos nós se não fosse você. Obrigado pelo aviso. Todos se puseram a procurar o óculos do irmão e, quando encontraram, voltaram para casa para contar à mãe tudo o que acontecera. A mãe-sapa ouviu atenciosa e disse: Aí está, meus filhos, ninguém deve ser desprezado por este ou aquele defeito. Vejam que se QUÁ-QUÁ não tem bons olhos, tem bons ouvidos que foram capazes de ouvir o barulho da cobra antes que ela chegasse muito perto. Ai de nós se não fosse o QUÁ-QUÁ. A partir desse dia, sempre que iam em algum lugar, convidavam o irmão para fazer companhia. Iam mais devagar para que QUÁ-QUÁ os acompanhasse mais de perto. QUÁ-QUÁ com os olhos bem abertos e os ouvidos atentos, vigiava cuidando da segurança de todos.

3) MOMENTO DE PERGUNTAÇÃO (após a história) - As pessoas são todas iguais? Existem pessoas altas, baixas, gordas, magras, morenas, loiras, etc. As pessoas são diferentes fisicamente e também possuem qualidades diferentes. Cada pessoa, ao longo das reencarnações vai desenvolvendo virtudes que são qualidades morais, que uma vez adquiridas passam a fazer parte do nosso patrimônio espiritual. Por exemplo, algumas pessoas já aprenderam a perdoar, são honestas, não mentem, outras ainda não. Cada pessoa é única, e deve ser respeitada por todos. Devemos tratar todas as pessoas com carinho e respeito, independente da cor da pele, do cabelo, dos gostos que possui, de ter necessidades especiais, da religião que professam, de ser parecido ou não conosco. Apesar de possuirmos diferenças, somos todos Espíritos e fomos criados iguais por Deus. Nas nossas diversas reencarnações, vamos aprendendo coisas e nos melhorando espiritualmente, ou seja, evoluindo.

4) FIXAÇÃO -  confeccionar, através de dobraduras, vários bonecos de mãos dadas. Cada evangelizando deve personalizar os seus bonecos. Lembrar que as mãos dadas representam que juntos, com as nossas diferenças, podemos construir um mundo melhor.






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