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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Aula: Lei de Causa e Efeito - Juventude - 17/03/2007

Aula: Lei de Causa e Efeito (17/3/07)

“FAZEI AO PRÓXIMO O QUE GOSTARIA QUE FIZESSEM A TI MESMO”

Objetivo formativo: desenvolver comportamento cristão baseado na fé raciocinada

Parte 1 - Incentivação: 10 minutos

  • Levar um isopor ou caixa de papelão, papel. Pedir para uma ser rabiscada, violada, furada
  • Outra conservar
  • Um grupo receberá a missão de estragar tudo e o outro de conservar
  • Perguntar como eles se sentiram (destruição e conservação)

Parte 2 - Desenvolvimento: 30 minutos

* Falar sobre a Lei de Causa e Efeito - 15 min

    • Abordar a lei de ação e reação a fim de orientá-los que nada ocorre por acaso, fatalidade ou injustiça. Tudo está planejado para a nossa evolução e felicidade.
    • Deus é Pai, misericordioso e nos dá conforme nossa semeadura. Lembra daquele famoso dito popular: “Quem planta colhe ?” Teremos somente aquilo que semearmos.
    • Pedir exemplos do cotidiano que podemos fazer algo que nos cause uma conseqüência:
    • Na escola: se eu prestar atenção na aula e estudar adequadamente serei bom aluno e posso progredir no futuro ?
    • Em casa: se colaborar com as tarefas de casa ? Se não respeitar as regras ?
    • Em sociedade: se atravessar no farol vermelho ? Multa, acidente, morte !
    • Cuidados com o corpo: se comer muito chocolate, dor de barriga, espinha, fora de peso. Se me alimentar bem ? Saúde física e mental
    • Etc etc etc
    • Ou seja: o que eu fizer de bom ou não certamente voltará para mim na mesma intensidade. Todas as ações são de minha responsabilidade, não adianta culpar a gula, o desejo, o colega. Tudo eu faço porque EU QUERO !

* Contar a estória: “A Tábua” – 15 min

“Quando menino eu era traquinas, rabugento, respondia a tudo que me dissessem e não contribuía, absolutamente, para que nossa casa fosse um paraíso. Muito pelo contrário! Meus pais me aconselhavam com paciência infinita e com muito amor sem que eu, entretanto, seguisse os seus conselhos.

Um dia papai me chamou para conversarmos. Eu tinha feito diabruras de toda espécie e pensei que ele tinha perdido a paciência e ia ou dar-me uma surra ou um castigo e uma repreensão. Ele, todavia, não fez nada disso. Não parecia aborrecido e simplesmente me disse:

- Filho, eu percebo que você não tem idéia do que é a sua conduta. Mas pensei em algo que poderá lhe mostrar isso muito bem. É uma brincadeira, mas poderá lhe ajudar muito. Venha comigo.

Levou-me à sua improvisada oficina de trabalho. Lá dentro falou-me: Veja tenho aqui uma tábua nova, lisa e bonita. Todas as vezes que você desobedecer ou tiver uma ação indevida, espetarei um prego nela.

Pobre tábua! Em breve estava crivada de pregos! Mas, a cada vez que eu ouvia meu pai batendo o martelo, sentia um aperto por dentro. Não era só a perda daquela tábua tão bonita, aquilo era, também, uma humilhação que eu mesmo me infringia.

Até que um dia, quando já havia pouco espaço para outros pregos, eu me compadeci da tábua e desejei, de todo o coração, vê-la nova, bonita e polida como era. Fui correndo fazer essa confissão a meu pai e ele, fingindo ter pensado um pouco, me disse:

- Podemos tentar uma coisa. De cada vez que você se portar bem. Em qualquer situação, eu arranco um prego. Vamos experimentar.

Os pregos foram desaparecendo até que ao fim de certo tempo, não havia nenhum! Mas não fiquei contente. É que reparei que a tábua, embora não tivesse pregos, guardava as marcas deles.

Discuti isso com meu pai que me respondeu: - É verdade, meu filho, os pregos desapareceram, porém as marcas nunca poderão ser apagadas. Acontece o mesmo com o nosso coração. Cada má ação que praticamos deixa nele uma feia marca. E mesmo que deixarmos de cometer a falta, a marca fica lá: é a culpa.

Nunca mais me esqueci daqueles pregos e da tábua lisa e polida, cuja beleza foi inapelavelmente destruída. E passei a tomar muito cuidado para que a sensação da culpa não marcasse daquela forma o meu coração. Essa experiência me fez pensar muito e estou certo de que, uma vida digna e bem vivida poderá levar um coração, até o fim, a se manter livre de qualquer prego e das marcas conseqüentes”.

* O que vocês acharam desta estória ? Será que nós também podemos ajustar as nossas tábuas ?

Parte 3 - Fixação: 10 minutos

Este é um texto enigmático. Tente descobrir a mensagem substituindo os números pelas palavras correspondentes.

responsável desagradáveis boas virtude más fez

imperfeição alegria conseqüência volta praticado atitudes

LEI DE CAUSA E EFEITO

Todas as nossas ações acarretam _________________________(1), que serão ___________(2) ou ___________ (3) conforme o ato ___________ (4).

Não há uma única ___________ (5) da alma que não traga ___________ (6) e inevitáveis conseqüências; e não há uma só ___________ (7) que não seja fonte de ___________(8), e de recompensa.

Cada pessoa é ___________ (9) por suas ___________ (10), e colhe as conseqüências do que fizer. E tudo o que fizermos de bom ou ruim ___________ (11) para quem ___________ (12).

Por isso, Jesus aconselhou a não fazer aos outros, aquilo que não gostaríamos que os outros nos fizessem.

Um comentário:

  1. Achei muito interessante essa aula, vou preparar para a minha turma de 13 anos.
    Obrigada por compartilhar.

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