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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Gravidez na adolescência e contracepção - juventude - 10/05/2014

Tema central: PLANEJAMENTO FAMILIAR                                     Data: 10  mai  2014

Tema da aula: Gravidez na adolescência e contracepção

Objetivo Formativo: Conscientizar-se de que a família é a base do equilíbrio moral e social da sociedade.
Objetivo Informativo: Reconhecer que a formação da família cumpre determinação divina.

Objetivo da aula: Transmitir os ensinamentos espíritas sobre o sexo, gravidez na adolescência, aborto e contracepção, buscando conscientizar os jovens sobre suas responsabilidades em torno destes assuntos.

Prece inicial: 03´

Incentivo Inicial: Continue essa história - 15’

Iniciar a aula contando a seguinte história:

Quem nunca viu uma adolescente grávida no colégio, na rua e às vezes até mesmo dentro da casa da gente com nossas amigas, primas e irmãs? Para saber como é ser mãe na adolescência, a jovem Joana foi entrevistada, ela tem 17 anos, estuda na 2ª série do ensino médio de um colégio e hoje trabalha como atendente de lanchonete. Ela tem um filho de 1 ano e 4 meses.

Quando e como aconteceu a sua gravidez, Joana? Eu tinha 14 anos e não estava esperando, eu achava que não ia acontecer comigo. Fazia um ano que eu estava namorando o pai do meu filho. Eu tinha ido ao médico e ele me receitou a pílula contraceptiva. Só que eu a tomava e sentia vontade de vomitar. Então, fui deixando e não tomava. Sem contar que algumas vezes eu me esquecia de tomar...

Qual foi a sua reação quando descobriu que estava grávida? Chorei bastante. Fiquei assustada, com medo do meu pai, da gravidez. Foi complicado.

Qual foi a reação de seu pai? (INTERROMPER E PEDIR QUE UM EVANGELIZANDO CONTINUE A HISTÓRIA COMO SE ELE PRÓPRIO FOSSE A PROTAGONISTA DA HISTÓRIA E, ASSIM POR DIANTE COM OS DEMAIS)

HISTÓRIA REAL: No começo ele me deu um sermão, depois ficou do meu lado e pediu para eu não fazer besteira. A minha irmã mais velha não me apoiou. Ela não falava comigo. Depois que o meu filho nasceu, a gente voltou a se falar.

E a reação do pai da criança? Ele não reagiu bem, queria que eu abortasse, mas eu resolvi assumir. Depois que eu falei com o meu pai e que eles conversaram, a gente terminou o namoro. Mas ele assumiu a criança, registrou e dá pensão.

E ele te pressionou para fazer o aborto? Antes de eu contar para o meu pai, sim. Ele não queria que eu contasse, falou que a gente ia dar um jeito. A namorada de um amigo dele já tinha abortado com um remédio. Só que eu ia estar me arriscando tomando esse remédio. Podia acontecer alguma coisa e eu ir parar no hospital e o meu pai ia ficar sabendo e seria pior. Então eu preferi contar para o meu pai, sabia que ele não ia me deixar fazer isso.

Quais eram os seus sonhos antes e depois da gravidez? A vida muda. Depois da minha gravidez, mudou completamente. Tive que abrir mão das minhas coisas para ir atrás das coisas do meu filho. Eu não tinha nenhum sonho. Tudo o que eu queria era continuar minha vida normal, estudar e trabalhar. Por enquanto, está indo bem . Quando estou trabalhando, o meu filho fica com meus pais e, quando estou na escola, ele fica com minha irmã, agora ela passou a aceitar mais.

E o pai do nenê, como reagiu? Ele tem a minha idade e pensou: "Pô, eu tenho uma vida para curtir e agora eu vou cuidar de um filho".

Ao longo das novas histórias que forem surgindo, incluir alguns novos elementos para os estimular a falarem sobre seus dúvidas e pensamentos a respeito deste tema, por exemplo: você está com a barriga grande (8 meses) e quando entra na sala de aula, todos a olham estranho...





Desenvolvimento: Debatendo - 25’

A partir do momento em que vários pensamentos começarem a se expor, separar o grupo em dois (se tiver número suficiente de meninos e meninas, separá-los assim, caso contrário, fazer dois grupos mistos).

Um grupo deverá fazer perguntas para que o outro as respondam. Auxiliar as respostas e introduzir conceitos a respeito do tema durante a discussão destas respostas.

Entregar as seguintes perguntas para cada grupo:
Grupo 1
- O que é sexo?
(A origem da palavra está no latim sexu-, relacionado com secare (“dividir, cortar”), dado que o sexo nos divide em duas partes: machos e fêmeas.
Explorar que o sexo existe em função da vida e não a vida em função do sexo, que o sexo é patrimônio do espírito e que se deverá ter para com ele o mesmo carinho que se tem por qualquer outro órgão, que um dia deveremos dar conta de tudo que possuímos e que nos foi dado por empréstimo. O sexo é um órgão que tem função específica e é portador de exigência graves na área dos deveres, que irão aparecer como consequências do seu uso. Que ao se envolver com alguém você cria vínculos que não poderão, ou melhor, não deverão ser rompidos levianamente, pois muitas tragédias têm início nas rupturas abruptas da afetividade despertada pelo interesse simplesmente sexual.
Falar sobre a atração dos espíritos que incentivam o prazer momentâneo se for que também estamos buscando. Uma boa relação sexual é com alguém que tem algum valor para nós, com alguém a quem alimentamos e somos alimentados, com alguém que podemos trocar energias, pois o sexo é transfusão de energias psíquicas).

- O que significa ter um filho com a idade atual?
(Adolescência é um período de transição, onde começamos a nos descobrir em um corpo que inicia uma forma de adulto, tudo no corpo e no espírito vai mudando. Assim, se mal conseguimos nos conhecer e nos cuidar, como cuidar de outro mais facilmente? A transição para a vida adulta ocorre muito mais rapidamente, e depois vem a sensação de não ter aproveitado tudo o que poderia na adolescência. A maternidade é o momento superior de dignificação da mulher, quando todos os valores do sentimento e da razão se conjugam para o engrandecimento da vida. Faltando, à adolescente, experiência e conhecimento dos valores existenciais durante a gravidez, o período é atormentado, sendo transmitido ao feto inquietação e desassossego, quando não a revolta pela concepção indesejada. Os pais têm por missão desenvolver o progresso de seus filhos por meio da educação).

Grupo 2
- O que fazer para evitar uma gravidez?
(Explorar sobre métodos contraceptivos e a importância de ser disciplinado em sua utilização. Passar o vídeo de relato de adolescente que utilizava o método contraceptivo de maneira incorreta e acabou engravidando aos 14 anos. Explicar que o preservativo-camisinha (métodos de barreira) deve sempre ser utilizado, mesmo que se utilize pílulas ou injeção de hormônio, pois além de gravidez, ele protege de doenças sexualmente transmissíveis que também têm consequências para o resto da vida, porém, bastante ruins. Explicar, também, porque a pílula do dia seguinte é um método contraceptivo abortivo).

- O aborto é uma saída para casos de gravidez na adolescência?
(Passar os ensinamentos de Kardec sobre o crime que é o aborto e o único caso em que este é considerado uma saída, sobre o que acontece com os pais que o decidem e o espírito que tem a formação de seu corpo interrompida).





Fixação: Vídeo de encerramento – 10’

Passar trecho do vídeo Espiritismo em Ação_Sexualidade Precoce da Infância (11:14 min até 18 min), abrir para alguma pergunta e encerrar com incentivo de que procurem seus pais para mais esclarecimentos sobre o sexo ao invés de tentar tirar dúvidas com os colegas que acabam conhecendo tanto ou menos que eles próprios.

Prece Final

Bibliografia:        

Capítulo 21 A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA (livro ADOLESCÊNCIA E VIDA PELO ESPÍRITO JOANNA DE ÂNGELIS)

A gravidez na adolescência é um dos grandes problemas-desafio da atualidade, em razão do número crescente de jovens despreparadas para a maternidade, que se deparam em situação deveras perturbadora, gerando grave comprometimento social.

Dominados pela curiosidade e espicaçados por uma bem urdida estimulação precoce, que faculta a promiscuidade dos relacionamentos, os adolescentes facilmente se entregam às experiências sexuais sem nenhuma preparação psicológica, menos ainda responsabilidade de natureza moral.

Desconhecendo os fatores propiciatórios da fecundação e sem qualquer orientação cultural em torno do intercâmbio sexual, permitem-se o intercurso dessa natureza com sofreguidão e sob conflitos, tendo de enfrentar o gravame da concepção fetal.

Ao darem-se conta da ocorrência inesperada, recorrem a expedientes perigosos, a pessoas inescrupulosas, quase sempre interessadas na exploração da ignorância, e culminam na execução do crime covarde do aborto clandestino, com todos os riscos decorrentes dessa atitude cruel.

Iniciada a malfadada fuga, novas ocorrências criminosas têm lugar, porque o adolescente perde a identidade moral e, aturdido, deixa-se arrastar a novos tentames, cujos resultados são sempre infelizes. Quando isso não
ocorre, porque destituídos do sentimento de amor, que os poderia unir, são as futuras mães deixadas a mercê da família ou da própria sorte, trazendo ao mundo os desamparados rebentos que experimentarão a orfandade, não obstante os pais desorientados permaneçam vivos.

Despertando lentamente para os sentimentos mais graves, e dando-se conta da alucinação juvenil, agora irreversível, essas jovens imaturas e frustradas atiram-se nos resvaladouros do descalabro, perdendo o senso da dignidade feminina e tornando-se objetos de fácil posse, quando não recorrem às fugas desordenadas pelas drogas químicas, pelo álcool, pela prostituição destruidora.

Urgem atitudes que possam despertar os adolescentes para a utilização do sexo com responsabilidade, na idade adequada, quando houver equilíbrio fisicopsíquico, amadurecimento emocional com a competente dose de compreensão dos efeitos que decorrem das uniões dessa natureza.

O sexo é um órgão com função específica e portador de exigências graves na área dos deveres, que aparecem como consequência do seu uso.

Quando utilizado com insensatez, sem o contributo da razão, por desejos infrenes, ao envolver os parceiros estabelece um vínculo emocional que não deve ser rompido levianamente. Muitas tragédias dos sentimentos têm início nas rupturas abruptas da afetividade despertada pelo interesse sexual. Pode uma das pessoas não estar realmente interessada na outra, não obstante a recíproca pode não ser verdadeira, e, ao sentir-se a sós, aquele que se encontra abandonado passa a experimentar tormentos e conflitos muito perturbadores, quando não se rebela contra a função sexual, gerando problemas mais profundos, que irão comprometer-lhe toda a existência, em razão da leviandade de quem se foi, indiferente pelo destino de quem ficou...

Na adolescência, porque os interesses giram em torno da identidade, da sexualidade, da afirmação da personalidade, além de outros, a atração entre os jovens é inevitável, produzindo grande empatia e estímulos que devem ser cultivados, porquanto isso faz parte da formação do seu conceito de sociedade e de autorrealização. Todavia, é indispensável insistir quanto aos cuidados que devem ser tomados pelos moços em razão da precipitação em assumir atitudes e compromissos para os quais não estão preparados, tornando-se fáceis vítimas da imprudência e do desconhecimento.

Sob outro aspecto, porque os sentimentos ainda não estão maduros e o desconhecimento da função sexual é total, o ato não corresponde à expectativa ansiosa do adolescente, que se sente defraudado, receando novas
experiências ou precipitando-se em outras tantas a fim de descobrir os encantamentos a que as demais pessoas se referem com entusiasmo e que ele não vivenciou.

A educação sexual, portanto, tem regime de grande urgência, ao lado de um programa de dignificação da função genésica muito barateada por personagens atormentadas, que se tornam líderes da massa juvenil, e que, fugindo dos próprios conflitos perturbadores, estimulam-lhes o uso desordenado. Outras vezes, mediante caricaturas perversas, procuram influir na conduta juvenil, massificando todos no mesmo nível de comportamento estranho e inquietador, deixando-os insaciáveis e cínicos, enquanto afirmam que a única função da vida é o prazer imediato, sendo o sexo a válvula de escapamento para a insegurança, a insatisfação emocional e o fracasso de que se sentem possuídos, mesmo quando se sentam nos tronos dos triunfos ilusórios que a mídia lhes proporciona, sem os realizarem interiormente.

A maternidade é o momento superior de dignificação da mulher, quando todos os valores do sentimento e da razão se conjugam para o engrandecimento da vida. Faltando, à adolescente, experiência e conhecimento dos valores existenciais durante a gravidez, o período é atormentado, sendo transmitido ao feto inquietação e desassossego, quando não a revolta pela concepção indesejada.

Raramente acontece o fenômeno da compenetração maternal, quando se trata de Espírito afim, que volve ao regaço da afetividade de maneira inesperada, recompondo o passado de lutas e desares, com que ambos se
encontram nos caminhos do amor: mãe e filho.

A maternidade na adolescência é dos mais tormentosos fenômenos que o sexo irresponsável produz, face às conseqüências que gera. Orientar o adolescente quanto aos valores do sexo, ante a vida e o amor, é dever que todos os indivíduos se devem impor, auxiliando a mentalidade juvenil a encontrar o rumo de segurança para a felicidade, sem as cargas aflitivas provindas da leviandade do período anterior.


Livro dos Espíritos – Pergunta 208

Os pais têm por missão desenvolver o progresso de seus filhos por meio da educação.


Palestra de Regina Ferreira – Portal do Espírito - RJ

http://www.espirito.org.br/portal/palestras/irc-espiritismo/palestras-virtuais/pv070901.html

O sexo existe em função da vida e não a vida em função do sexo, que o sexo é patrimônio do espírito e que se deverá ter para com ele o mesmo carinho que se tem por qualquer outro órgão, que um dia deveremos dar conta de tudo que possuímos e que nos foi dado por empréstimo. O sexo é um órgão que tem função específica e é portador de exigência graves na área dos deveres, que irão aparecer como conseqüências do seu uso. Que ao se envolver com alguém você cria vínculos que não poderão, ou melhor, não deverão ser rompidos levianamente, pois muitas tragédias têm início nas rupturas abruptas da afetividade despertada pelo interesse simplesmente sexual. A incidência de gravidez na adolescência é grande e assustadora e não ocorria, digo não ocorria dessa maneira como acontece nos últimos anos, esse fenômeno sexual que podemos dizer não atinge somente o jovem, mas também o adulto que ainda não processou um amadurecimento mental e espiritual correspondente à idade. Porque amadurecer é difícil, dá trabalho. Não será porque a prática da sexualidade vem sendo promovida como o valor máximo a ser alcançado por homens e mulheres, independente da idade que possuam.

Na adolescência os interesses estão girando em torno da identidade, sexualidade, afirmação da personalidade, além de outros fatores gerados pelos meios de comunicação que mostra claramente aos jovens que seu valor está calcado em se ter um físico perfeito, que você tem poder quando consegue seduzir, que você é poderosa ou poderoso na arte da conquista, que você recebe grandes homenagens da sociedade na arte do sexo, vemos claramente nos canais competentes a troca de relacionamentos, a total desvalorização de sentimentos, mostrando claramente que se você sente vontade de seduzir ou se realizar não importa os meios, não importa se é amigo ou namorada ou namorado do amigo ou amiga, cunhada etc... importante que seus objetivos sejam alcançados e aí insistimos que o homem não pode ser um produto do meio, o homem é fruto da educação. A adolescente não sai de casa para transar, pois o jovem sexual-mente ativo, já se previne de antemão, acredito que o que surge é o arrastamento e ele não quer ficar fora do grupo, não quer se sentir diferente. O jovem sai de casa para encontrar-se com o grupo e a pressão acontece e ele não sabe dizer NÃO. É necessário o amor e a informação de qualidade, mostrar que a realização do ser humano não está na prática sexual, que o que faz uma relação rica e satisfatória para ambas as partes, não é somente a prática do sexo, que o companheirismo, a confiança etc... tem valores mais reais.

Necessário passar para os nossos jovens que uma boa relação sexual é com alguém que tem algum valor para nós, com alguém a quem alimentamos e somos alimentados, com alguém que podemos trocar energias, pois o sexo é transfusão de energias psíquicas. A educação global, mas principalmente a educação sexual tem regime de grande urgência, ao lado de um programa de dignificação da função genésica muito barateada por atormentados, que se tornam muitas vezes ídolos da grande massa juvenil, e que muitas vezes fugindo dos próprios conflitos, estimulam o uso desordenado.

Mesmo quando um dos responsáveis abandona o seu dever e nega-se a assumir a responsabilidade - o outro embora com muitos sacrifícios, deverá assumir, pois na prática do dever, o ser humano pode sempre esperar a ajuda do Alto. Pior para o que recua diante da responsabilidade, melhor para àquele que a cumpre a qualquer custo. Orientar o adolescente quanto aos valores do sexo, ante a vida e o amor, é dever que todos nós, devemos nos impor, auxiliando a mentalidade juvenil a encontrar o rumo de segurança para a felicidade, sem cargas aflitivas provindas de leviandade.

A gravidez na adolescência deve ser evitada? Se sim, qual a melhor maneira dos pais agirem para ajudarem seus filhos?
Buscar se informar, se esclarecer nas revistas, nos núcleos religiosos, estar ao lado do jovem participando do gosto dele, não de modo a restringi-lo quanto ao que ele vê, mas de modo a criar um senso crítico, fazendo com que ele libere a opinião dele com relação ao que ele está vendo, se ele acha legal, se ele acha que aquilo é durável, tende a permanecer. A gravidez na adolescência deve ser evitada porque ainda não se atingiu a responsabilidade, a maturidade física, emocional necessárias para se cuidar de uma criança como se deve? Como você pode passar os valores que você ainda não pôde administrar em você próprio? Como o jovem pode administrar a vida de uma criança se ele ainda não pode administrar a própria vida?

Você poderia comentar qual deveria ser a posição dos evangelizadores, em relaçao ao esclarecimento ao jovem espírita, nas reuniões da mocidade e pré-mocidade?
Da mesma forma que para os pais e para os educa-dores em geral pois a Doutrina Espírita tem um acervo muito grande de informações na área da educação, da educação moral, educação sexual para recorrermos, e também muitas mensagens trazidas pelos espíritos a respeito de desencarnados com desvios da sexualidade, relatos dolorosos que nos faz tentar sermos mais precisos no trabalho no bem pois só queremos a felicidade de quem nós amamos e sabemos que a influência dos que desencarnam tão dolorosamente nos desvios sobre os encarnados é grande e temos que estar atentos a esta subjugação mesmo que eles exercem em cima dos jovens imprevidentes que ainda não amadureceu, que ainda não buscou fortalece-mento moral para estes desvios. (t)

A mídia contribui bastante para esta mentalidade mais irresponsável quanto aos relacionamentos, não é mesmo?
Acho que a mídia contribui na medida em que o jovem não traga valores de casa, da família. Quando não impedimos que ele veja as coisas, mas ao mesmo tempo de sua parte você vem fazendo o seu trabalho baseado em valores, em conhecimentos, em informações de qualidade o grupo, a própria mídia influencia de uma maneira menos agressiva, porque na hora em que ele se colocar numa situação de risco ou mesmo de dúvida, com certeza os valores recebidos de pessoas que o amam terão mais peso do que os amigos ou os próprios meios de comunicação. Como dizem os espíritos, nós estamos no mundo, mas não precisamos necessariamente participara de tudo o que o mundo nos oferece no sentido em que gerará dor e sofrimento. (t)

Suponhamos um filho com 17 anos e uma namorada de 16...o filho pede liberdade para ter relacionamento sexual em casa. Como lidar com esta situação?
Você está consciente de que ele é sexualmente ativo. Eu deixaria. Desde o momento que eu sei que quer praticar, lá em casa é mais seguro. Eu não quero ver, eu não vou entrando. Eu vou bater na porta antes. Eu não tenho este tipo de preconceito. Eu esclareci as minhas filhas porque eu não quis que outro fizesse no meu lugar, como uma amiga irresponsável ou mesmo algum meio de comunicação e eu pudesse ter problemas mais tarde quanto a isto. Eu tenho um pensamento e não sei quanto ao pensamento dos pais da menina. Será que eles estão cientes de que ela é sexualmente ativa? Eu procuraria conversar com meu filho a este respeito porque eu estou respondendo pela educação que eu passei para os meus e não pela educação que os outros receberam. Isto não quer dizer que dentro da minha modernidade eu tenha forçado uma barra que já não estivesse na mente deles, porque eu sei que mais cedo ou mais tarde, essas questões teriam que ser discutidas e foi interessante que depois que minha filha já estava ha algum tempo com o namorado e nós pais observamos muito as mudanças, percebi que só beijinhos e abraços seriam insuficientes e quando coloquei para ela foi assim muito emocionante, porque ela me abraçou e disse que já vinha pensando na prevenção de uma gravidez, de uma doença, mas achava que o meu discurso não seria aplicado em casa. Que ele seria só para os de fora. Foi um momento muito bonito que nos aproximou ainda mais. (t)

O filho ou a filha adolescente, chegam com a noticia da gravidez... como se manifestar diante dessa notícia? o q fazer c essa situação?

Minhas amigas acham também que o meu trabalho no NVG - Núcleo de Valorização da Gravidez -, perderia um pouco o sentido quando fosse eu a envolvida. Eu não discordo delas no sentido de que seria um choque, mas eu pediria uns minutos para mim, nos quais eu me recolheria para poder trabalhar em mim esse acontecimento, mas acredito que minha reação seria normal, pois como disse nas minhas considerações iniciais, meu maior medo, medo mesmo, seria ver minhas filhas envolvidas com drogas de um modo geral ou uma doença, que saberia que haveria muito sofrimento, muita dor, além de saber que não fui omissa nas informações, nos esclarecimentos e que com certeza se foi consentido por Deus que tudo sabe, que tudo vê, acredito que grandes lições tiraremos dessa gravidez e prepararia meu coração para dar ainda mais amor, mais carinho, mais compreensão para minha filha e para aqueles que com certeza nos discriminarão, até que tanta informação não serviu para nada. Sempre acreditei que a minha vida em família diz respeito a nós e não aos outros, pois se eu pensasse diferente, provavelmente minha filha teria engravidado sem conhecimento nenhum. (t)

Sendo a gravidez um fato consumado, como lidar com os jovens pais, uma vez que o período de gravidez é também de preparação pra pais e filho (reencarnante)?
Acreditamos que já havia um compromisso deste espírito reencarnante com esta família e que as vibrações de amor ou de rejeição de todos irão influenciar muito no espírito reencarnante de acordo com as vibrações poderemos transformar tristezas em alegrias. Tem uma mensagem de um espírito que pede a uma mulher que teria sido sua mãe, mas que por abortos e depois por métodos contraceptivos, ele não pode chegar até ela como seu filho, mas que agora ele teria oportunidade de nascer como seu neto, pois seu amor por ela é tamanho, que ele quer se ver nos braços dela, já que não pode chamá-la mãe, ele quer chamá-la "minha que-rida vovozinha". (t)

A gestante adolescente geralmente interrompe os estudos. Do ponto de vista espírita como deve ocorrer a educação da gestante?
Eu não vejo necessidade de se interromper um trabalho quando gravidez não é uma doença. A gravidez só dura nove meses. Sabemos que é complicado, mas o ser humano precisa de apoio uns dos outros. Se a adolescente não encontrar pessoas que digam para ela que ela está estragando a vida dela, que tudo agora vai ser muito complicado e a apoiarem, carregando-a no colo, fortalecendo este coração de mãe quanto ao futuro, sob o ponto de vista espírita, continuamos o aprendizado além da vida física. Por que interromper por uma gravidez?

Gostaria que você comentasse a respeito de gravidezes evitadas por casais a título de controle de natalidade impedindo assim a encarnação de espíritos e a estratégia da espiritualidade em aproveitar a situação dos adolescentes em relação a estes Espíritos q deveriam encarnar?
Sabemos que os espíritos precisam chegar de alguma forma. Estamos sempre torcendo de que esta forma seja planejada até com as adolescentes. Não gostaria de saber que eles chegaram por meios de não planejamento pela espiritualidade e venha a chegar até mim ou até meu irmão em humanidade, através do roubo, do assassinato, do homicídio, do estupro ...(t)

Na adolescência, depois de ter feito de tudo para convencer uma amiga, na época adolescente a desistir do aborto, não consegui abandoná-la e a acompanhei até a clinica. Não consegui abandoná-la mesmo sendo o fato totalmente contra meus princípios. Por anos me senti cúmplice, mas sempre me pergunto como poderia ter agido diferente!?....Qual a visão da doutrina neste caso?
Joanna de Ângelis nos diz que o passado passou, que não deveremos ficar paralisados pelos nossos equívocos ou porque não dizer, erros, porque da mesma forma que erramos, também acertamos, da mesma forma que odiamos, também amamos, e que sempre haverá um meio de ressarcirmos estes mesmos equívocos e que se você informou, procurou ajudar e não conseguiu, você fez a sua parte como amiga, e como amiga você continuou se portando. Sua amiga usou do livre arbítrio dela e tomou a decisão dela e você como amiga que era não a deixou sozinha neste momento. Você teve vá-rias oportunidades e demonstrou em todas a sua amizade e a sua lealdade. Quem sabe que tudo o que foi dito e no momento não foi aproveitado, não o terá sido mais tarde?

Considerações finais do palestrante:

Jovens e adolescentes! Pensem que desde o primeiro desabrochar de sonhos românticos, desde os primeiros anseios de satisfação sexual e afetiva, podem estar junto de vocês, invisíveis e atentos, os Espíritos destinados a nascer como seus filhos! Não decepcionem suas esperanças, não traiam os compromissos assumidos no Plano Espiritual! Eles esperam que se conduzam com dignidade e responsabilidades diante do sexo, que se unam à alma que lhes está destinada a ser mãe e pai. Com que tristeza ficarão se vocês se entregarem a relacionamentos passageiros, a paixões desregradas: se vierem a ferir sentimentos alheios e se desviarem do caminho previsto! Sintonizem com os Espíritos de seus futuros filhos, para que possam preparar dignamente a família que os deverá receber. Procurem nos Espíritos do Bem inspiração para que possam vencer os arrastamentos das más tendências, das paixões inferiores. A luta é árdua, sabemos todos! Os impulsos do sexo, muitas vezes nos atormentam, nos torturam! E mais que de sexo, temos sede de companhia, de compreensão, de carinho, de amor! Então nos atiramos às conquistas, queremos forçar o destino, a nossa natureza, pensando encontrar aqui e ali realizações dos nossos anseios mais profundos! Vemos o outro sexo com interesses exagerado! Pensamos que iremos encontrar satisfação em vários relacionamentos! Busquemos o autocontrole e o equilíbrio. Através de preces, de estudos, do trabalho no bem, podemos sempre elevar nossos sentimentos e encontrar a lucidez para enxergar para onde de fato deve nos levar o nosso destino espiritual. Se mantivermos o deseja sincero de nos reformarmos, de evoluirmos já estaremos dando um grande passo rumo a nossa meta. (t)


http://www.espiritismo.net/content,0,0,930,0,0.html

Com o bebê no colo, não tem jeito, as responsabilidades irão brotar e nessa fase uma grande mudança ocorre no comportamento da jovem família. "A transição para a vida adulta ocorre muito mais rapidamente. E depois vem a sensação de não ter aproveitado tudo o que poderia na adolescência", relata Talita Biason, hebiatra (a profissional especialista em adolescentes) do Hospital Santa Catarina.

De acordo com a médica Talita, a maioria dos pais adolescentes abandona os estudos - mesmo que temporariamente - e tende a se inserir no mercado de trabalho mais cedo. "Há estudos, principalmente norte-americanos, que dizem que pais adolescentes ganham menos que outros profissionais. E, a longo prazo, tem um perda maior da renda", diz a hebiatra. "Isso é um reflexo da falta de preparo, provocada pelo abandono da escola", completa.

Talita concorda que dificilmente uma pessoa com menos de 18 anos irá pensar nessas conseqüências. No entanto, é necessário que pais e professores alertem para as mudanças provocadas por uma gravidez antes que ela aconteça. "É preciso ajudar o jovem a planejar melhor sua vida", reitera.



prof. Wilma

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