Tema
central: AUTOCONHECIMENTO Data: 13 mar 14
Tema
da aula: O jovem na família
Objetivo
Formativo: Reconhecer o autoconhecimento como
ferramenta para o desenvolvimento espiritual.
Objetivo
Informativo: Identificar os limites e
potencialidades presentes no comportamento humano.
Objetivo da aula: Promover o
reconhecimento da importância e valor da família em nossas vidas. E, a
identificação do papel do evangelizando em sua própria família.
Prece inicial: 03´
Incentivo Inicial: O melhor da vida - 5’
Neste momento, pensem como podem
resumir em uma palavra o que é para você, nesta fase da vida, o melhor da sua
vida...
Depois de alguns segundos, pedir
para que cada evangelizando diga qual é a sua palavra e, caso ninguém inicie
espontaneamente, começar com os evangelizadores.
Observar quais palavras surgirão
neste exercício de aquecimento e buscar uma relação destas com os benefícios de
se ter uma família. Por exemplo: se alguém disser música, pode-se fazer a
seguinte relação – a música é uma forma de nos expressarmos, ou seja, através
da música as pessoas podem expressar um sentimento de alegria, de tristeza, de
euforia... esses mesmos sentimentos podem ser expressados por outros meios,
como a escrita, a dança... tudo isso mostra como nós nos relacionamos com as
coisas do mundo. Então, se paramos para entender como surgiu essa nossa forma preferencial
de se relacionar com o mundo, encontraremos como uma das respostas, a nossa
primeira e maior escola da vida = a família!
Pode ser que a pessoa tenha escolhido a música para expressar o melhor
da vida, devido à relação de sua família com a música...
Desenvolvimento: A candidatura - 30’
Dividir
o grupo em 4 duplas ou trios, dependendo do número de evangelizandos.
Apresentar
ao grupo quatro papeis que eles deverão encarar (pai, mãe, filho e filha). Cada
dupla deverá escolher um candidato para cada um destes papeis. Após a escolha
da primeira dupla que decidir mais rapidamente um candidato para um papel, as
demais duplas deverão se concentrar em escolher apenas os papeis que sobrarem.
Descrição dos papeis (entregar
para todos da sala as descrições por escrito. Evangelizador lê as descrições
junto aos evangelizandos):
1) Candidato Pai = é casado e vive com sua esposa na mesma casa, tem dois filhos
(12 e 15 anos) que também moram na mesma casa. Trabalha 10 horas por dia, de
segunda a sexta-feira.
Quando chega do trabalho está frequentemente cansado, e não tem
força nem vontade de conversar com a esposa e os filhos para saber como foi o
dia deles e compartilhar como foi o seu próprio dia.
Nos finais de semana
costuma descansar, ter atividades de lazer com a família e frequentar o centro
espírita com a família.
2) Candidato Mãe = é casada e vive com seu marido na mesma casa, tem dois filhos
(12 e 15 anos) que também moram na mesma casa. Trabalha 8 horas por dia, de
segunda a sexta-feira. Durante a semana prepara o jantar todos os dias depois
que chega do trabalho, cuida das roupas da família, cuida da casa e do cachorrinho
Tomy que está sempre contente e faminto esperando por ela.
Mesmo quando se sente cansada, conversa com seus filhos para
saber como foi o dia deles, costuma orientá-los em relação aos problemas que
eles enfrentam na escola.
3) Candidato Filho = tem 12 anos, não gosta de ir para escola, mas vai mesmo
assim, pois se sente obrigado pelos pais. Não gosta de ir ao centro espírita
com sua família e, por várias vezes, tenta não ir pedindo aos seus pais para
ficar em casa. Toda vez que sua mãe senta para terem uma conversa, sente-se
entediado e não vê a hora de encerrar a conversa para poder jogar ou assistir
TV. Quando sua mãe pede sua ajuda, diz que não está com vontade de ajuda-la e, fica
respondendo “já vou mãe!”, espera um pouco...
4) Candidato Filha = tem 15 anos, não gosta de ir para escola, mas vai mesmo assim,
pois acredita que seja melhor assim. Geralmente, gosta de ir ao centro espírita
com a família, mas tem vezes que não está com a mínima vontade e, mesmo que
peça para seus pais para ficar em casa nestes dias, acaba tendo que ir. Costuma
ajudar sua mãe com as tarefas da casa quando a mãe pede ajuda. Quando não está
conversando com a mãe, o pai ou o irmão, aproveita para ler, consultar o face e
conversar com as amigas.
Levar os
4 candidatos para fora da sala e lhes entregar suas respectivas missões (cada
candidato deverá receber apenas sua respectiva missão, um não deverá saber qual
é a missão do outro. O restante da sala também deverá desconhecer quais são as
missões). Enquanto isso, evangelizador explica ao restante do grupo que ficou
na sala que cada candidato recebeu uma missão e que esta será apresentada por
eles. A “plateia observadora” terá como missão perceber quais são as virtudes
(pontos positivos) e responsabilidades que cada membro da família terá em suas
respectivas missões.
Descrição das missões:
Hoje é
sábado e a família está se preparando para iniciar suas atividades. Às 14h
todos irão ao centro espírita e, à noite, irão a uma pizzaria comemorar o
aniversário de 80 anos da avó paterna.
No café
da manhã o pai conversa com os membros da família:
1) Pai: você deve convencer seus filhos de que hoje é um dia especial
para você! Além de ser sábado, o seu melhor dia para descansar e se divertir
com sua família que tanto ama, sua mãe está viva e comemorando 80 anos de vida.
Você sempre irá orientar seus filhos sobre a importância de irem ao centro espírita
e, depois, comemorarem a alegria de estarem todos juntos. Chame seus filhos
para se arrumarem o quanto antes para este dia e, começarem o dia indo ao
centro.
2) Mãe: você irá apoiar seu marido nas orientações que ele der aos
seus filhos, já que você concorda com ele, e caso perceba que seus filhos não o
entendem, deverá ajudar a esclarecer as coisas. Hoje é um dia especial para seu
marido e você está feliz em poder reunir a família em uma comemoração tão
importante. Enquanto a família estiver conversando, peça ajuda para seus filhos
com o café da manhã e depois, para lavar a louça.
3) Filho: seus pais vão dizer que hoje você deve ir ao centro, mas você
não está nem um pouco afim. Assim que eles começarem o discurso, você os
interromperá para expor sua vontade de ficar em casa. Além disso, ainda tem o
aniversário da sua avó que nem se lembra mais de quem é você por causa da idade
avançada... e seu pai também lhe dirá para ir nesta festa. O problema maior é
que você não entende porque tem que fazer tudo isso se está tão bem quieto na
sua casa...
4) Filha: hj cedo sua melhor amiga lhe chamou para passar o dia na
chácara dela, no interior de SP. Você já foi para lá uma vez e curtiu muito,
seria excelente poder ir novamente... Seus pais vão lhe lembrar de que hoje
você deve ir ao centro e, depois, na comemoração do aniversário de sua avó.
Você está realmente confusa em qual decisão tomar... Além de tudo, sua mãe fica
lhe pedindo ajuda bem na hora em que você precisa responder para sua amiga se
vai ou não para a chácara...
Ajudar
os evangelizandos a travarem uma conversa que não deve passar de 10 min.
Encerrar a discussão mesmo que a situação não esteja concluída.
Retomar
a condução iniciando a reflexão:
Fixação: Compartilhando as observações e dificuldades – 25’
Primeiramente,
perguntar individualmente aos candidatos:
Qual era
a sua missão (ler a missão em voz alta para os colegas)? Qual foi sua maior
dificuldade neste papel?
Em
seguida, perguntar à plateia:
O que
vocês perceberam como virtude (pontos +) no candidato pai, e qual foi sua
responsabilidade? Fazer a mesma pergunta em relação aos demais candidatos.
Em
paralelo às respostas, reforçar o papel da família segundo o espiritismo, as
responsabilidades de cada membro, em especial, dos jovens dentro da família.
Perguntar
quem se identifica ou conhece com algo parecido com o que aconteceu com os
candidatos. Perguntar o que acham sobre a harmonia neste lar, sobre o carinho
entre os membros desta família.
Perguntar
o que faz com que o carinho diminua ou desapareça? É o mando, a autoridade, o
exclusivismo, a superioridade, a desilusão de qualquer membro da família, o
adultério e o comportamento psicótico e o desprezo uni ou bi-lateral.
Perguntar
se acham que os filhos estão aprendendo algo com estes pais, e o que estão
aprendendo.
Pontos a
serem reforçados:
- A família serve para aprenderemos a viver e servir no mundo, é
nela que definimos como será nossa relação com coisas que acontecem no mundo (o
que gostamos ou não, com os colegas, na escola, no trabalho, o que queremos
para nosso futuro e o que não queremos, como serão os parceiros que
escolheremos...), ajuda a definir quais são nossos valores (valorizar o bem, o
amor, a caridade, o cuidado com o próximo, o trabalho em equipe, as discussões,
brigas...). Nossos pais nos ensinam tudo isso no dia a dia e nós, como filhos
podemos entender ou não suas atitudes, mas sempre respeitá-los...
- É na família que refazemos nosso caráter e repomos nossa
energia espiritual (mostrar como os pais desta família se refaziam em seu lar e
como os filhos estavam formando seu caráter, conforme os lugares que
frequentavam e os valores dos pais... imaginem como seria o caráter dos filhos
se fosse um pai que entende ser mais fácil roubar para sustentar a família do
que trabalhar normalmente, se a mãe não se importasse com o que os filhos fazem
ou deixam de fazer. Quais seriam os valores passados a estes filhos?)
- O casal aprende a se autoeducarem moralmente, se constituindo
de exemplos vivos de fraternidade autêntica dentro e fora do lar, e transmitir o fruto dessa educação e vivência para
aqueles que formam o universo familiar, os filhos.
- Na busca do fortalecimento dos pontos comuns a família irá
lentamente reforçando o equilíbrio no lar. O amor entre o casal, pais e filhos
representa caminharem juntos, sem receios, mesmo nos momentos mais difíceis que
porventura tenham que passar.
- O termômetro da relação familiar, da harmonia, é o carinho.
Quando ele termina ou não existe nas conversas, no toque, no relacionamento
geral, há com certeza um aviso de rompimento parcial ou total de convivência.
- O papel dos pais na vida é de serem orientadores,
evangelizadores e responsáveis pela família, eles aprendem um com o outro e com
os filhos também.
- O papel dos filhos é de aprender com seus pais, formar seu
caráter, apoiar os pais na medida em que os pais precisam, afinal, nós filhos
só existimos, pois um dia nossos pais permitiram que a vida fluísse até nós.
Prece Final
Bibliografia:
A família tem uma função educadora e regeneradora muito
grande no processo da edificação moral do homem, lembrando as palavra de
Emanuel: A melhor escola
ainda é o Lar. Daí, a importância da educação com
base na Doutrina dos Espíritos, contribuindo assim, para a formação do caráter
e da personalidade das crianças, tendo com o objetivo o homem de amanhã.
Ainda, segundo Emanuel, a família, é de todas as
associações existentes na terra, com exceção da humanidade, a mais importante em sua função
educadora e regenerativa.
É importante, que a família tenha uma estrutura bem
organizada em termos materiais. No entanto, o espiritismo mostra a necessidade
de uma estrutura espiritual apegada em bases evangélicas, para que o ambiente
do lar esteja sempre harmonizado e equilibrado, permitindo assim, que cada um
dos seus componentes possa refazer em caráter permanente as suas energias
espirituais.
Mas, para que a família crie estruturas sólidas e firmes,
sabe-se, que não basta apenas o trabalho no campo da evangelização, é necessário também que exista
uma relação mais profunda e harmoniosa entre os pais, ou seja, entre o casal,
homem e mulher, que é a base do lar.
O casal, é uma agremiação na qual dois
espíritos se conjugam, atendendo os vínculos de afeto, garantindo os alicerces firmes
da civilização. É, através dessa união, que funciona o princípio da reencarnação, baseado nas leis divinas, e
que possibilita o trabalho executivo
dos mais elevados programas de ação do mundo espiritual.
Importante
notar, o respeito que deve existir na individualidade e no livre-arbítrio de
cada componente do grupo familiar, haja vista, que todos são espíritos em
eterna evolução, com experiências e exposições em diferentes encarnações e,
portanto, sofrendo as consequências e os impactos das existências passadas. E,
essas consequências e impactos, acabam por se tornar em significativas e
promotoras possibilidades da estabilidade ou instabilidade da família e de seus
membros.
O casal, homem e mulher, se harmoniza com a
sua estrutura espiritual, com seus acertos e erros, através de encarnações
sucessivas, se harmoniza pelo seu nível sócio-econômico, educacional e
psicológico, e acima de tudo, se harmoniza pela individualidade de cada um, ou
seja, pelos traços de personalidade, Inteligência geral, aptidões, interesses,
valores, etc.
Vinícius
(espírito) fala da importância do casal
aprender a se auto educarem moralmente, se constituindo de exemplos vivos de
fraternidade autêntica dentro e fora do lar, e transmitir o fruto dessa
educação e vivência para aqueles que formam o universo familiar, os filhos.
A
família espírita, que tem conhecimento doutrinário, sabe que são espíritos
imortais, milenares, conhece os princípios da reencarnação, a evolução
intelecto-moral dentro de um grupo, no entanto, independentemente dos
conhecimentos doutrinários que a família possua não as coloca isentas aos
problemas e necessidades iguais a das famílias não espíritas, muito embora
muitos consigam aliviar os seus problemas em função dos conhecimentos
adquiridos no espiritismo.
No
entanto, a maioria, mesmo tendo esses conhecimentos, não consegue vencer as
tendências, os vícios, os erros e os desacertos familiares, ocasionando novos
problemas e assumindo novos compromissos para o futuro.
Hermínio
de Miranda, afirma que a família é o instrumento de
redenção individual. Acontece,
porém, que não se pode exigir de nós mesmos o equilíbrio que ainda não
possuímos com relação aos problemas familiares.
E, não possuindo equilíbrio, o casal acaba desestruturado
espiritualmente (obsessão) e psicologicamente (realidades vividas) e, logo não
poderá desempenhar o seu papel
de orientador, evangelizador e responsável pelo grupo familiar.
O
Importante, é a busca permanente das soluções dos pontos de convergência,
alcançar o necessário para resolver as divergências com respeito e tolerância,
entendendo os mecanismos das leis de afinidade e causa e efeito.
Nesta busca do
fortalecimento dos pontos comuns a família irá lentamente reforçando o
equilíbrio no lar. O amor entre o casal, pais e filhos representa caminharem
juntos, sem receios, mesmo nos momentos mais difíceis que porventura tenham que
passar.
O desejo
da formação da família, dentro de uma união permanente, que proporcione um
relacionamento que venha a satisfazer suas necessidades emotivas e
intelectuais, é algo natural e espontâneo no espírito. Isto porque, todo ser,
busca alguém para compartilhar de suas necessidades e aspirações em sua
caminhada evolutiva. Assim, podemos
dizer que o espírito traz consigo uma vocação para a união, que é o primeiro
passo para dar a formação da família.
Inicialmente essa
vocação é impulsionada pelo desejo sexual, primitivamente mais voltado á
procriação, e depois, pela necessidade que o espírito tem de se associar á
alguém nas suas realizações. Assim, o homem e a mulher buscam
um companheiro para as suas necessidades, para o aprimoramento espiritual de
ambos, fortalecendo os laços familiares.
Sendo um
animal social, geralmente monogâmico, o homem, na sua totalidade, somente se
realiza quando divide necessidades na conjuntura do lar. Assim, a família não
deve vivenciar o exercício do egoísmo, da compensação emocional restrita, onde
um suga o alimento emotivo do outro. Isso não pode considerado família.
O Livro
dos Espíritos nas questão 701, os espíritos nos falam que o casamento,
e consequentemente a família, segundo as vistas de Deus, tem que se fundar na
afeição dos seres que se unem, marido, mulher e filhos.
Paulo acrescenta que se alguém não tem cuidado dos seus e
principalmente dos da sua família, negou a sua fé, e é pior do que o infiel.
O espiritismo
contribui na reforma das bases do pensamento humano mostrando ao homem novas
esperanças na solução dos problemas de relacionamento entre as pessoas. E, é no esforço comum entre marido e mulher,
pais e filhos esclarecidos sob a luz do Evangelho que a família pode resgatar o
seu passado, conquistando no presente, haveres par ao futuro.
O Irmão
X (espírito) afirma: O instituto da família é o
cadinho sublime de purificação e o esquecimento dessa verdade custa-nos alto
preço na vida espiritual.
Em
muitos casos, a família passa a ter a presença, dentro do lar, de pessoas ou
familiares que se constituem nas “ Heranças Familiares“. São situações que
devem ser analisadas pelo casal, valorizando não somente o aspecto financeiro
do lar, mas também a ligação espiritual do fato como uma oportunidade de
trabalho para uns e aprendizado para outros.
No
Evangelho Segundo o Espiritismo, Kardec nos fala da parentela espiritual, onde
demonstra as possibilidades de termos numa mesma família espíritos que sejam estranhos
uns aos outros a fim de lhes servir de prova.
Todo
comportamento humano pode ser examinado pelo binômio: Essência/ Aparência. Na família o relacionamento real e o que
transparece, os quais nem sempre coincidem.
Casais e famílias, pais e filhos aparentemente integrados
e felizes podem estar desenvolvendo conflitos enormes, desajustados, homéricos.
Outros que deixam transparecer suas divergências, talvez possuam um
relacionamento profundo com ligações bastante sólidas.
A impressão que
se causa (e não a que se quer causar) aos outros tem que ser real. Todo fingimento é desonesto, manter aparências, demonstrar
gentilezas, não divergir em público pode até ser de bom tom social, mas é
atitude que seria classificada como desonesta.
Divergências maiores, como brigas familiares devem ser
evitadas perante os outros, mas o relacionamento deve ser o mais transparente
possível, até mesmo por uma questão de coerência.
O termômetro da relação
familiar, da harmonia, é o carinho. Quando ele termina ou não existe nas
conversas, no toque, no relacionamento geral, há com certeza um aviso de
rompimento parcial ou total de convivência.
E, o que faz com que o carinho
diminua ou desapareça? É o mando, a autoridade, o exclusivismo, a superioridade,
a desilusão, o adultério e o comportamento psicótico e o desprezo uni ou
bi-lateral.
Existem
também, influências espirituais de terceiros e dos próprios espíritos em
convívio, na estabilidade da família, cujo passado espiritual é sempre muito
complexo. Quando essa influência é de
terceiros, sejam entidades amigas ou inimigas sobre a família, quando ela é
benéfica, tudo bem, pois existem espíritos simpáticos que se aproximam dos
lares, com a intenção de manter ou proporcionar o equilíbrio no relacionamento
interpessoal.
No
entanto, quando a influenciação é maléfica, pode causar desequilíbrios maiores quanto
maior for o grau de aceitação do sugestionamento espiritual. Em ambos os casos,
essa influência não recai apenas sobre o casal, mas em todos os familiares,
determinando assim o clima ou psicosfera de todo o lar.
O
passado espiritual dos envolvidos, na ótica da reencarnação, corresponde uma
influência realmente muito importante na união de hoje. Logo, o casamento ou a
união e, consequentemente, os filhos, em determinadas ocasiões não configura
mero encontro ou mera ligação, mas faz parte de um processo antigo de acúmulo
de experiências dos espíritos, em busca de maturação espiritual.
Portanto,
a chamada afinidade, a compatibilidade de gênios, a compreensão mútua, podem
ser aquisições antigas que são reafirmadas no presente. Por outro lado, o
reajuste do passado que se faz necessário, juntamente com inúmeras
manifestações do presente, com certeza irão se constituir em nova aquisição de
acertos. Essa confirmação é feita por Emanuel (Vida e Sexo): Nós não podemos perder de vista a função educadora e regenerativa da
família, pois que ela é formada por espíritos diversos, que se reencontram
seguidamente, por afetos e desafetos, amigos e inimigos, para os devidos
ajustes e reajustes que são indispensáveis ante as leis do destino.
Estudos realizados
nos Estados Unidos e Inglaterra mostram que os casais, a família, têm um
interesse muito maior na comunicação e no diálogo, do que viver um amor
romântico. Isso significa que o companheirismo, a solidariedade, os interesses
e participação nas atividades uns dos outros deveriam ser uma constante na
família.
Concluindo, seria possível listar sete fatores para o bom
relacionamento familiar:
1 – Intensa capacidade de afeto, envolvida por grande
consideração pelo outro.
2 – Maturidade emocional.
3 – Habilidade em se comunicar.
4 – Disposição constante de se alegra com o outro e
participar de acontecimentos com ele.
5 – Habilidade em lidar com tensões e diferenças, de
forma sempre construtiva.
6 – Disposição e bom humor.
7 – Conhecimento e aceitação dos limites ou outro.
(Autor: Gilberto
Tomasi , Referências do texto: Seara dos Médiuns(Emanuel), Recordando
Deolindo(Deolindo Amorim) LE, ESE.], Obras do Irmão X, tem também: A vida em
família (Rodolfo Callegaris), E a vida como vai?(Paulo Sérgio R V Rodrigues) Além
de pesquisas na internet)
Aula Isis
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