Tema
do mês: AUTO-CONHECIMENTO Data:
18 Mai 13
Tema
da aula: Medos e
fobias (proteção e preservação)
Objetivo
Formativo: Reconhecer o auto-conhecimento como ferramente de
desenvolvimento e evolução espiritual.
Objetivo
Informativo: Identificar os limites e potencialidades presentes no
comportamento humano.
Objetivo da aula: Identificar o medo em nós mesmos, percebendo
os efeitos deste sentimento sobre o corpo para que então, saibamos como podemos
lidar com o medo durante nossa jornada de evolução espiritual.
Prece inicial: 03´
Incentivo Inicial: Cabra cega 15’
- Podemos começar formando duplas.
- Um membro de cada dupla fica dentro da sala e o restante será
vendado e deverá aguardar fora sa sala enquanto dentro da sala, criam-se alguns
obstáculos com as cadeiras, para que os vendados tenham que caminhar entre estas
sem esbarrar nelas e sem esbarrar no outro colega que estará caminhando, também
não poderão tocar em seus respectivos guias e nem retirar a venda. O membro da
dupla que ficou dentro da sala e ajudou a preparar os obstáculos, deve ser o
guia do vendado. Enquanto os vendados aguardam fora da sala, deve-se
instruí-los sobre o desafio que terão ao entrar na sala, solicitando que
estejam atentos às dicas que receberão de seus guias e, também, às sensações
que terão enquanto estiverem fazendo a brincadeira.
Terminado o percurso de obstáculos, trocam-se os papéis e a
conformação dentro da sala, o que antes era o guia, passa ser o guiado vendado.
Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem para um momento de
compartilhar, onde são respondidas várias perguntas:
- O que você sentiu durante o tempo em que estava vendado e
precisava caminhar entre os obstáculos? Como ficaram as batidas do coração
(acelerada?) ? A boca secou? A mão ficou suada?
- Em que momento estas sensações passaram ou ainda estão com
elas?
- Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos, de desistir,
de ficar parado?
- Como foi confiar em seu guia?
- Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez de ser o
guia?
- Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o vendado?
Desenvolvimento: Trabalhando em duplas – 35´
Introdução:
O que é o medo?
Medo é uma reação de autopreservação.
"Ele não deve ser combatido e eliminado. É desejável, saudável e
importante para nossa sobrevivência".
Assim como o animal, o homem
primitivo tem 3 reações diante de algo que lhe causa o medo: enfretar o que
causa medo, fugir desta causa ou ficar paralizado, como em um estado de choque
diante daquilo que causa o medo. Ao longo de nossas encarnações, durante nossa
evolução, trazemos esse instinto de segurança que vem de nossa primitividade, com
o objetivo de nos proteger/conservar a vida.
Existem, no entanto, aqueles que não
têm medo. "Trata-se de um transtorno, uma patologia/doença”. A pessoa
perde a noção do medo e do perigo e ameaça facilmente a vida.
O medo é um instrumento extremamente
útil à sobrevivência aqui na Terra. Imagine se não tivessemos medo de bater o
carro, de se afogar, de se queimar, de cair, etc, provavelmente não
sobreviveríamos por muito tempo.
- Conte
para o colega ao lado um medo individual e como esse medo atrapalha na sua
vida. Verificar se alguém quer compartilhar essa conversa com a sala antes de
continuar. (até 10’)
Respondam:
Tem pessoas que têm mais medo do que outras?
Existem
níveis de medos e a questão relacionada à nossa evolução é como conseguimos
equilibrar este medo... Em um nível mais alto dos medos, encontra-se a fobia,
onde o medo é muito grande e não é naturalmente esperado em relação a algo,
prova um grau alto de ansiedade, por exemplo: avião, insetos, altura, lugares
fechados ou cheio de pessoas, etc. Este excesso de medo que caracteriza a fobia
é algo desnecessário, e por isso, considerado patológico (disfunção que precisa
de tratamento para ser eliminado). Ela decorre de um trauma desta ou de outras
vidas. Todos os medos surgem para que possamos tentar equilibrar estes medos
através da nossa evolução.
DESENHAR
NO QUADRO:
Nível mais baixo de medo
= medo mais equilibrado.
Tem baixo impacto na vida
e pode ser contrabalanceado com a corgaem e o amor conforme evoluímos
|
Nível mais alto de medo =
fobia
Está associado à
ansiedade excessiva
|
Respondam:
Então, o que podemos fazer para que nossos medos não primitivos (que são
aqueles diferentes dos associados à preservação, por exemplo: medo de mudar de
turma na escola, mudar de escola, de que alguém não goste de mim, medo de ficar
doente, medo de fazer prova, de falar em público)?
Se
enfrentar medos e preocupações sozinho for difícil, procure ajuda. Pode ser de
um psicólogo, os pais, casa espírita, um professor, etc.
Vá
ao médico para saber se está tudo bem com você. Faça os exames. Pratique
exercícios e alimente-se bem, com alimentos saudáveis e naturais.
Prepare-se
para a prova estudando, fazendo exercícios com o mesmo modelo dos que cairão na
prova, preste atenção nas aulas para que o estudo fique mais fácil. Prepare-se
para falar em publico treinando em casa, na frente do espelho, com um amigo..
Acima
de tudo pense sempre positivamente e ore em todos os momentos que estiver com
medo: Deus protege a nossa vida e ainda temos nossos mentores amigos que estão
sempre prontos para nos ajudar e nos proteger. Somos todos abençoados por Deus.
Somos filhos de Deus. Vá à escola com alegria, ganhando as horas que estiver lá
como um presente e não transformando este ambiente em um lugar chato e de torturas
diárias.
Sorria
mais. Faça amigos. Converse com os amigos. Estabeleçam, entre vocês, um cuidado
mútuo. Converese também com sua família, pais, irmãos, tios, avós.... Unidos
seremos mais fortes.
Enfim,
não tenha medo do medo. Ele é um legado saudável e protetor. Mas se torna um
problema quando fica exagerado ou irracional. Mantenha sua confiança em Deus, que governa o
mundo e zela por sua vida.
De
todos os medos o que mais o deve preocupar é o de perder a presente
reencarnação, por comodismos e invigilância.
E
para este, a melhor solução é realizar, a cada dia, o melhor de si,
entregando-se a Deus.
É
importante que na balança da vida, o medo seja menor que a coragem e o amor que
cultivamos diariamente em nossas vidas através dos nossos pensamentos positivos
(como descritos antes) e nossas atitudes positivas e assim, conforme evoluímos,
o medo vai sendo curado.
Fixação: O que você vai fazer por você? 10´
- Conte para o mesmo colega ao lado o que você vai fazer para
equilibrar o medo que compartilhou com ele. Verificar se alguém quer
compartilhar essa conversa com a sala e fazer o encerramento.
Prece Final
Próxima aula: Preconceito e
Orgulho
Lembrar Campanha: leite
Bibliografia:
Medo é uma reação de
autopreservação. "Ele não deve ser combatido e eliminado. É desejável,
saudável e importante para nossa sobrevivência"
Existem, no entanto,
aqueles que não têm medo. "Trata-se de um transtorno de humor, seus
portadores são bipolares (têm duas polaridades: uma de depressão e outra de
agitação psicomotora). A pessoa perde a noção do medo e do perigo.
O medo é um instrumento extremamente
útil à sobrevivência aqui na Terra. Imagine se não tivessemos medo de bater o
carro, de se afogar, de se queimar, de cair, etc, provavelmente não
sobreviveríamos por muito tempo.
Sendo uma coisa boa e
útil, como o medo pode nos fazer mal?
"L.E. 908. Como
definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más?
-As paixões são como um
cavalo que é útil quando governado e perigoso quando governa. Reconhecei, pois,
que uma paixão se torna perniciosa no momento em que a deixais de governar e
quando resulta num prejuízo qualquer para vós ou para outro."
Muitas vezes estas fobias
tem fatos reais como origem, mas são exarcebadas e acabam provocando uma
ansiedade que muitas vezes chega a parecer insuportável. E a medida em que o
tempo passa e a pessoa se deixa controlar mais pela doença, esta fobia se
afasta do objeto real, onde apenas a idéia pode desencadear os sintomas da
fobia.
Podem ser também portas
abertas para a influência espiritual perniciosa, que transmitindo pensamentos
negativos podem aumentar a ansiedade e os sintomas fóbicos.
Não sei se há uma cura para a fobia, mas o indivíduo deve
através do autoconhecimento, buscar controlar cada vez mais suas reações, para
que consiga garantir uma boa qualidade de vida, além disso cultivar o hábito da
oração, os pensamentos positivos e os bons sentimentos poderão fortalecer a
sintonia com os bons espíritos.
--------
Assim como o animal, o
homem primitivo tem 3 reações diante de algo que lhe causa o medo: enfretar o
que causa medo, fugir desta causa ou ficar paralizado, como em um estado de
choque diante daquilo que causa o medo. Ao longo de nossas encarnações, durante
nossa evolução, trazemos esse instinto de segurança que vem de nossa
primitividade, com o objetivo de nos proteger/conservar a vida.
O medo em uma certa
medida é, também, um mecanismo de autoproteção do ego, do eu e, as vezes,
contrabalanceamos entre conservação e a vontade/desejo de fazer algumas coisas
que podem colidir com o aquilo que seja o razoável. Assim, o medo é o contraponto
da vontade/desejo, onde nessa balança há um equilíbrio entre medo e desejo.
Agora, quando o medo é maior que o desejo, isso foge ao equilíbrio natural, e
acaba paralizando.
Existem níveis de medos e
a questão da nossa evolução é como conseguimos equilibrar este medo... Em um
nível mais alto dos medos, encontra-se a fobia, onde o medo é muito grande e
não é naturalmente esperado em relação a algo, prova um grau alto de ansiedade,
por exemplo: avião, insetos, altura, lugares fechados ou cheio de pessoas, etc.
Este excesso de medo que caracteriza a fobia é algo desnecessário, e por isso,
considerado patológico (disfunção que precisa de tratamento para ser
eliminado). Ela decorre de um trauma.
Os medos podem ser
embutidos de maneira desproporcional, durante a infância, onde a edução é feita
com base no medo (homem do saco, boi da cara preta, pais que se desrespeitam,
se violentam, que apanham, que são abandonadas) e vai ficando registrado na pessoa,
sem serem resolvidos, que implementam toda uma estrutura de insegurança,
prejudicando a estruturação no espírito que reencarnou, de um ego/eu humano que
possa dar conta do enfrentamento das dificuldades da vida adulta. Prejudicando
a estima desta criança, que caba ficando baixa e assim, modelando o adolescente
que se tornará um homem medroso, covarde.
Há medos que também são
estabelecidos em outras vidas, por traumas, e que trazemos para nossas vidas
atuais.
Os medos se manifestam na
natureza da pessoa para que possam ser drenados.
Há também os medos que
são despertados em nós pela interferência de espíritos, e mais uma vez, por
isso, a oração ajuda muito a nos mantermos livres destas interferências e o
autoconhecimento, também faz com que estes medos sejam diminuídos cada vez mais
a medida que evoluímos, porque ganhamos coragem e o amor como pesos maiores na
balança da vida. Isso nos tras segurança, tranquilidade e nos liberta do nosso
egoísmo.
A educação infantil deve
se dar pelo suporte, nutrindo, sem repreensões, dando valores morais que
asseguram autorespeito e autoamor, jamais inspirando o medo, sempre mostrando
outros olhares sobre, por exemplo, um filme de suspense, mostrando como é feito
tecnicamente aquilo, a escolha da trilha sonora ao invés de reforçar o medo
relacionado a isso.
Nunca deixe que o medo o paralise.
Faça o que tiver que fazer: ir à escola, às compras, ao templo religioso.
Se enfrentar medos e preocupações
sozinho lhe parecer difícil, procure ajuda. Pode ser de um psicólogo, de grupos
de pessoas que sofrem problemas semelhantes ou de um bom amigo.
E, em vez de se torturar com uma
infinidade de contas a pagar, pense mais antes de adquirir o novo
eletrodoméstico, de realizar a viagem dos seus sonhos, comprar a roupa da moda.
Aprenda a viver de acordo com os
recursos que dispõe. Dê um passo de cada vez. Planeje férias com antecedência.
Programe-se.
Não gaste tudo que ganha. E, muito
menos, não gaste o que ainda não ganhou.
Não fique pensando em ganhar na
loteria, na sena, na loto, no programa televisivo. Trabalhe e sinta orgulho de
poder, com seu próprio esforço, ir adquirindo o de que necessita.
Em vez de ficar pensando na
possibilidade de se manifestar essa ou aquela doença terrível, opte por fazer
check-up anual.
Não espere para ir ao médico somente
quando a dor o atormente, um problema de saúde se manifeste.
Procure o médico para saber se está
tudo bem com você. Faça exames. Pratique exercícios sob supervisão.
Ande até a panificadora, em vez de ir
sempre de carro. Pratique jardinagem, lave o carro.
Pense, sobretudo, positivamente: Deus
protege a minha vida. Sou abençoado por Deus. Sou filho de Deus.
Trabalhe com alegria, ganhando as
horas. Não transforme o seu ambiente profissional em um cárcere de torturas
diárias.
Sorria mais. Faça amigos. Converse
com os amigos. Estabeleçam, entre vocês, um cuidado mútuo.
Isso no que se refere a você, aos
seus filhos, ao seu patrimônio.
Unidos seremos fortes.
Enfim, não tenha medo do medo. Ele é
um legado saudável e protetor. Mas se torna um problema quando fica exagerado
ou irracional.
Mantenha sua confiança em Deus, que
governa o mundo e zela por sua vida.
De todos os medos o que mais o deve
preocupar é o de perder a presente reencarnação, por comodismos e invigilância.
E para este, a melhor solução é
realizar, a cada dia, o melhor de si, entregando-se a Deus.
Prof. Isis Belo